Coronel David reclama de postura ‘antidemocrática’ de Kemp na tribuna

O deputado estadual Coronel David (PSL) afirmou nesta terça-feira (11) que o colega de parlamento, Pedro Kemp (PT), agiu de maneira “irracional e antidemocrática” ao negar aparte durante fala sobre o vazamento da troca de mensagens entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador federal Deltan Dallagnol. “O Kemp agiu com irracionalidade, foi antidemocrático por […]

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Deputado estadual Coronel David (Alems
Deputado estadual Coronel David (Alems

O deputado estadual Coronel David (PSL) afirmou nesta terça-feira (11) que o colega de parlamento, Pedro Kemp (PT), agiu de maneira “irracional e antidemocrática” ao negar aparte durante fala sobre o vazamento da troca de mensagens entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador federal Deltan Dallagnol.

“O Kemp agiu com irracionalidade, foi antidemocrático por não permitir que essa Casa de Leis pudesse receber um aparte refutando essas acusações, que sabemos nós são profundamente falsas”, comenta David, que aproveita para pedir coerência.

“Temos que ser coerentes. Como ele pode dizer que era um crime as informações divulgadas pela Lava Jato, todas autorizadas pela Justiça, pelo Moro, e hoje, esquecendo-se do que disse no passado, falar bem desse vazamento criminoso, com participação de um hacker?”, frisa o deputado.

Coronel David ainda comenta que, atualmente, considera inadmissível que não seja permitida que pessoas que detém o conhecimento sobre determinando assunto não possam falar sobre ele por aplicativo. “Onde que está escrito isso, que não pode?”.

Preocupação com a situação

Já o deputado Jamilson Name (PDT) vê com outros olhos a situação, se mostrando preocupado com o conteúdo vazado. “A gente sabe que o juiz tem que ser neutro em um processo, e quando você vê esse tipo de conversa com o Ministério Público, você vê que teve alguma ligação imprópria na conduta de ambos os lados”.

O pedetista ainda frisa que segue acreditando na autonomia e harmonia dos poderes, mas que a troca de informações reveladas não podem ocorrer. “Imagina o advogado do Lula conversando naquele teor com o juiz. O MP é órgão de acusação. Imagine se fosse o contrário a defesa conversando assim, não seria um escândalo?”, indaga Name.

Em contrapartida aos dois lados, o deputado Barbosinha (DEM) destacou que a necessidade de, antes de tudo, melhor apuração da questão. “A prática do grampo precisa ser investigada. Eu defendo que todo sistema democrático brasileiro possa estar sendo desrespeitado pelo uso do grampo”.

Ele ainda completa dizendo que “a figura do juiz está sendo inerte. Quem movimenta um processo sabe que se houver alguma manipulação, tudo fica maculado. Precisa ser investigado desde o vazamento até o conteúdo”.

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