Com 42% dos votos em 2016, Rose diz que PSDB precisa medir nomes em Campo Grande

Após conquistar quase 42% dos votos válidos na disputa pela Prefeitura de Campo Grande em 2016, a deputada federal Rose Modesto (PSDB) avalia que o partido precisa medir por meio de pesquisas os nomes de suas lideranças para definir se vai ter ou não candidatura própria na capital de Mato Grosso do Sul. “Estranho se […]

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Após conquistar quase 42% dos votos válidos na disputa pela Prefeitura de Campo Grande em 2016, a deputada federal Rose Modesto (PSDB) avalia que o partido precisa medir por meio de pesquisas os nomes de suas lideranças para definir se vai ter ou não candidatura própria na capital de Mato Grosso do Sul.

“Estranho se meu nome não for medido pelo fato de eu ter disputado uma eleição onde tive 42% dos votos, 50 mil votos em Campo Grande para deputada federal, naturalmente o PSDB se for analisar em pesquisa tem que medir meu nome, como também os nomes de outras lideranças”, pontuou.

Apesar do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já ter anunciado seu “compromisso pessoal” com a reeleição do prefeito Marquinhos Trad (PSD), a deputada destaca que o apoio tucano ainda não foi deliberado pela legenda.

“Se a população entender que o meu nome em 2020 seria um nome importante para a disputa, quem tem que avaliar isso é o próprio PSDB”, afirmou. Apesar disso, ela diz ser muito cedo para tratar do assunto. “Tem várias lideranças no partido e eu sou uma delas. O PSDB tem que avaliar com tranquilidade e depois tomar uma decisão. Eu respeito a decisão do governador. Se ele recebeu apoio tem que apoiar, mas o partido ainda não deliberou”, disse.

‘Difícil ficar no projeto com Marquinhos’

Rose descarta mudança de partido e garante que nunca houve discussão nesse sentido. Isso mesmo após se envolver em disputa interna pelo comando do diretório regional com o presidente atual, deputado federal Beto Pereira (PSDB). No final, o entendimento prevaleceu sobre o nome do secretário de Articulação Política, Sérgio de Paula.

Mesmo assim, ela admite dificuldades para acompanhar o partido caso os tucanos optem pelo projeto de reeleição de Marquinhos, como defendem algumas lideranças. “Seria muito difícil estar junto num projeto como esse”, adiantou.

Sobre conversas com outras legendas, a deputada federal admite que tem sido sondada, mas minimiza: ‘conversar é da política mesmo’.

“Eu disputei a eleição contra o Marquinhos exatamente porque tenho uma visão diferente de como a cidade deveria ser tocada. Eu tinha um sonho em 2016, esse sonho continua vivo que é de um dia ter oportunidade de administrar a Capital. Não sei se será agora em 2016. Quem vai dizer isso é o eleitor”, finalizou.

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