Com 4.300 proposições e desgastes, Câmara de Dourados encerra ano legislativo
A Câmara Municipal de Dourados encerra o ano legislativo com um balanço que deve entrar para a história. Apesar do volume de proposições aprovadas em favor do Município, que chegaram a 4.300, as turbulências jurídicas, como cassaçõe e casos de polícia também deram o ar da graça, provocaram desgastes políticos e exigiram grande esforço da […]
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A Câmara Municipal de Dourados encerra o ano legislativo com um balanço que deve entrar para a história. Apesar do volume de proposições aprovadas em favor do Município, que chegaram a 4.300, as turbulências jurídicas, como cassaçõe e casos de polícia também deram o ar da graça, provocaram desgastes políticos e exigiram grande esforço da mesa diretora.
De acordo com a secretaria legislativa da Casa de Leis, foram propostos 402 projetos de Lei Ordinária, 49 projetos de Lei Complementar, 123 projetos de Decreto Legislativo, três projetos de Resolução, além de três emendas a LOM (Lei Orgânica Municipal) e nove vetos a projetos. Os parlamentares ainda emitiram 656 requerimentos, 2713 indicações, 1432 ofícios e concederam 406 moções.
“Este foi um ano atípico. Enfrentamos algumas dificuldades, mas tivemos a tranquilidade de conduzir a Câmara para um bom porto. Fomos muito demandados, mas estamos de pé e vamos continuar trabalhando no próximo ano pelo desenvolvimento da nossa cidade”, disse o presidente da Câmara de Dourados, Alan Guedes (PSDB) em entrevista ao Midiamax.
Segundo ele, os embates são de natureza política e por mais que tenham sido acalorados, as discussões não foram pessoalizadas. ”A oposição fez um trabalho, independente, mas nunca usou de sua posição para inviabilizar a administração municipal. Nesse sentido é importante dar um destaque para a atuação da mesa diretora e também da liderança da prefeita, que sempre fez um trabalho muito importante de mediação, disse Guedes.
Idenor Machado (PSDB), Pedro Pepa (DEM), Pastor Cirilo Ramão (PMDB) e Denize Portolann (PR), foram afastados da Casa de Leis em decorrência de operações do MPE (Ministério Público Estadual) e Polícia Civil. Dos quatro, apenas Portolann perdeu o mandato.
Apesar das reconduções, por determinação da Justiça, eles ainda terão que enfrentar um novo julgamento, que deve acontecer no próximo ano. “São duas questões distintas: O vereador Idenor,recorreu da sentença e isso ainda está dependo de análise do Tribunal de Justiça.Já em relação aos vereadores Pedro Pepa e Cirilo, estamos aguardando a certificação de trânsito e assim marcar outra sessão”, disse o presidente da Câmara.
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