Coaf tem que ficar no Ministério da Economia, ponderam deputados federais

Dois dos três deputados federais de Mato Grosso do Sul que votaram a favor da mudança do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia, justificaram seus votos ao jornal Midiamax, dizendo que o Conselho tem que ficar na pasta onde foi criado. Ontem à noite (22), […]

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Deputada federal Bia Cavassa defende mudanças na lei de licitações. (Minamar Junior
Deputada federal Bia Cavassa defende mudanças na lei de licitações. (Minamar Junior

Dois dos três deputados federais de Mato Grosso do Sul que votaram a favor da mudança do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia, justificaram seus votos ao jornal Midiamax, dizendo que o Conselho tem que ficar na pasta onde foi criado.

Ontem à noite (22), por 228 votos a favor contra 210 contrários, foi votada a medida provisória da reforma administrativa que transferiu o Coaf de pastas. O texto-base da MP foi aprovado por votação simbólica.

Dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, três votaram pela transferência. São eles: Vander Loubet (PT), Bia Cavassa (PSDB) e Beto Pereira (PSDB).

Bia e Vander participaram de uma reunião no CMO (Comando Militar do Oeste), na manhã desta quinta-feira (23) em Campo Grande, e justificaram a votação.

Segundo Bia, o Coaf foi criado no Ministério da Economia. “E eu entendo que se é pra fiscalizar as questões financeiras, ele não vai perder sua função”.

A deputada disse que se algo estiver de maneira irregular, isso tem que ser levado a frente. “Acredito que como foi iniciado na Economia, acredito que deve ficar lá mesmo”.

Conforme o deputado petista, só tem três países onde o Coaf está no Ministério da Justiça. “O Conselho vem cumprindo papel importantíssimo, até porque foi através dele que se levantou todas as manifestações financeiras inclusive do filho do Bolsonaro (Carlos)”.

Loubet afirmou que o Conselho não pode ficar em função de ministro A ou B. “Eu vejo que tem a ver com o ministério da Fazenda. Achei particularmente estranho eles quererem tirar. Fica com muito mais. O (Sérgio) Moro tem tendência política e transformou Coaf instrumento político do que de fato cumpriu papel dele de pegar, seja quem for que fizer movimentação financeira”.

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