Câmara notifica suspensão e vereadores do PDT não poderão falar pelo partido

Foi lido pelo vereador Carlão (PSB) nesta terça-feira (17) na Câmara de Campo Grande um ofício da diretoria do PDT que impede, por 90 dias, os vereadores Ademir Santana e Odilon de Oliveira de falarem em nome da sigla. Ambos teriam sido punidos pela direção após não votarem a favor da CPI (Comissão Parlamentar de […]

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Vereador Ademir Santana (Foto: Câmara de Campo Grande)
Vereador Ademir Santana (Foto: Câmara de Campo Grande)

Foi lido pelo vereador Carlão (PSB) nesta terça-feira (17) na Câmara de Campo Grande um ofício da diretoria do PDT que impede, por 90 dias, os vereadores Ademir Santana e Odilon de Oliveira de falarem em nome da sigla. Ambos teriam sido punidos pela direção após não votarem a favor da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o Consórcio Guaicurus, para investigar possíveis falhas na concessão do serviço de transporte público entregue à população.

Os vereadores não estavam na sessão no momento em que o ofício foi lido e Carlão criticou a falta da ata da reunião anexa ao documento. “Os parlamentares não estão aqui para se defender e também não tem nenhum documento sobre essa reunião. Eu espero que eles possam fazer a defesa deles e que a gente tenha acesso a essa ata”, disse.

Ao tomar conhecimento do ofício, Ademir Santana disse que integra importantes comissões na Casa e que ficaria impedido de atuar como vereador, caso seja suspenso. “Vou aguardar essa ata, que deveria ter sido entregue junto. Não posso nem marcar audiência e atuo na Comissão de Direitos Humanos, Educação, Consumidor”, comentou.

O documento é assinado por Yves Drosghic, presidente municipal da sigla.

Câmara notifica suspensão e vereadores do PDT não poderão falar pelo partido

Briga interna

Desde as eleições de 2018, divergências marcaram a rotina dos integrantes do PDT. Além dos vereadores Ademir e Odilon, únicos do partido em Campo Grande, o deputado estadual Jamilson Name também se envolveu em vários imbróglios com lideranças da sigla.

Em ação analisada pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) os desembargadores decidiram de forma unânime que o deputado pode se desfiliar sem perder o mandato, sob alegação de justa causa.

No caso de Ademir e Odilon, os problemas são decorrentes da recusa em assinar requerimento para abertura na Câmara Municipal de CPI que visa investigar a atuação do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público coletivo de Campo Grande.

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)