Barragens de usinas hidrelétricas de MS serão vistoriadas pela Aneel

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) irá vistoriar cerca de 130 barragens de usinas hidrelétricas até maio deste ano no Brasil, algumas delas estão em Mato Grosso do Sul. Para a fiscalização o órgão nacional irá criar uma força-tarefa, que contará com representantes da Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul).

Segundo o órgão, na terça-feira (5) o diretor de Gás e Energia da Agepan Valter Almeida da Silva, e o fiscal da Câmara Técnica de Energia, engenheiro Luiz Brás de Oliveira, participam, em Brasília (DF), de reunião preparatória com a Aneel.

De acordo com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a intenção é avançar, em 2019, nessa campanha de fiscalização juntamente com equipes credenciadas e com o pessoal próprio de fiscalização da Agência Nacional.

Nos últimos dois anos, a Agepan, que é conveniada a Aneel, fiscalizou duas barragens no Estado. A barragem da Usina Hidrelétrica Assis Chateaubriand (Mimoso) foi vistoriada em 2017, e no ano seguinte foi a vez da Pequena Central Hidrelétrica Indaiazinho passar pelo processo.

A Aneel é responsável pela fiscalização de 437 hidrelétricas (que totalizam 616 barragens, já que alguns empreendimentos possuem mais de um barramento).  Destas, a Agência fez vistorias presenciais em 122 usinas entre 2016 e 2018.

A ação deste ano será realizada nas usinas que não foram visitadas nesse período. Assim, considerando as fiscalizações dos últimos três anos e a força-tarefa que agora se inicia, até maio deste ano cerca de 60% das usinas sob supervisão da Aneel terão passado por fiscalizações in loco.

As usinas restantes, que não estão na previsão para vistorias presenciais, são as que oferecem menor risco. Mesmo assim, elas passarão por monitoramentos da Agência.

A Aneel vai exigir este ano atualização do Plano de Segurança de Barragem de todas as usinas que estão sob sua fiscalização, independentemente no nível de risco.

Na lista das barragens fiscalizadas pela Aneel, duas estão enquadradas na categoria de maior risco: Americana e Pirapora, ambas em São Paulo.