Reunião marcada para às 18h na sede do em nesta segunda-feira (29), vai debater alguns assuntos, entre eles, os votos contrários dos três deputados tucanos com relação ao projeto do governo estadual, que reduziu o salário dos professores convocados. Um dos ‘desobedientes' foi Marçal Filho. Segundo ele, até o líder do PSDB votou contra a proposta. 

Rinaldo Modesto, Marçal e Onevan de Matos, decidiram não seguir a recomendação do PSDB e não foram a favor do projeto de Lei que mudou diversos pontos na legislação dos convocados, entre eles, a redução salarial de 32%. A votação aconteceu no dia 11 deste mês. 

Rinaldo é líder do PSDB na Assembleia Legislativa e desde a 1º votação, se posicionou contrário. Até hoje (29), ele não tinha dado nenhuma declaração à imprensa sobre o voto.

Ao Midiamax, o deputado afirmou que sua história foi construída na política desde quando começou a ser conhecido como Professor Rinaldo. “Meu voto foi coerente, eu teria dificuldade de votar contra um segmento que eu sempre defendi. Eu sempre usei meu nome de Professor”.

Segundo o parlamentar, ele informou à base do PSDB que teria dificuldade de votar a favor do projeto. “O voto não foi para afrontar ninguém e muito menos o governo”. 

Sobre a reunião do PSDB, Rinaldo diz estar fora do Estado e não recebeu nenhum convite. “Para mim não chegou nada, mas o partido tem liberdade para tomar a decisão que achar necessária”.

O deputado douradense, Marçal Filho, foi a favor do projeto na primeira votação, mas mudou o voto na segunda avaliação da proposta. Ele, que também não foi convidado para a reunião, voltou a dizer que até o líder do PSDB foi contrário. “Todo mundo sabe que em qualquer parlamento do mundo a orientação que se segue é a orientação da liderança do partido. Rinaldo foi contrário desde a primeira votação”, lembrou.

O parlamentar não foi convidado para a reunião tucana. “Nem pessoalmente, e-mail, ligação ou WhatsApp. A gente só pode ir em algum lugar, quando a gente é convidado”. 

Questionado sobre o que achava da reunião, o deputado considera que o PSDB deve se reunir mais. “A decisão é do partido, ele tem que decidir. A decisão que vier, quais as medidas, eu vou analisar. O partido está se reunindo pouco, essa reunião deveria ter sido feita antes da votação com os cinco deputados da sigla e não depois”.

Ao contrário de seus correligionários, Onevan de Matos recebeu o convite da executiva para participar da reunião. “Os motivos de votar contrário ao projeto, eu vou dizer pessoalmente”, se limitou a responder. Na primeira votação, Onevan votou a favor, mas mudou o voto na segunda análise feita no plenário.