Após pedidos de impeachment contra ministros do STF, Nelsinho defende diálogo
Senador por Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PSD) declarou nesta quarta-feira (17) não concordar com tantos pedidos de impeachment contra os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e Alexandre de Moraes feitos por senadores após ação da Corte, vista por políticos e órgãos de imprensa como contra a liberdade de expressão. Nelsinho […]
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Senador por Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PSD) declarou nesta quarta-feira (17) não concordar com tantos pedidos de impeachment contra os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e Alexandre de Moraes feitos por senadores após ação da Corte, vista por políticos e órgãos de imprensa como contra a liberdade de expressão.
Nelsinho afirmou que o presidente do Senado já havia recebido oito pedidos pela manhã, mas que é contra essa resposta para a ação do Supremo. No entanto, nenhum deles chegou a ser formalizado, por conta de problema de agenda dos congressistas e falta de autenticação em cartório dos documentos. Até a publicação desta matéria, já eram 12 os pedidos.
“Não concordo com toda essa discussão, que no meu entendimento ocorre por falta de um diálogo mais franco entre as instituições devidamente constituídas pelo próprio processo democrático. Há que se tentar entender os reais motivos que levaram a essas atitudes mais extremas”, opinou.
Para o senador, as instituições tem que se dar ao respeito e serem respeitadas por todos. “Não podemos e nem devemos banalizar os pedidos de impeachment. É claro que esse ato de censura é um abuso, agora fazer buscas, em um ato de exposição desses, não é à toa. Temos que procurar entender os motivos”, disse.
Nelsinho acredita que os pedidos de impeachment devem diminuir e a Casa entrar em entendimento sobre a questão para não banalizar os pedidos. “Temos questões mais importantes para discutir, como pacto federativo, PEC da Previdência. Temos que olhar para frente”, ponderou.
Pedidos
Caso sejam apresentados, os pedidos de impeachment seguem para a Mesa Diretora e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decide se ele será arquivado ou se dará andamento. Caso seja aceito, será instalada uma comissão de 21 senadores para emitir parecer. A decisão final caberá ao Plenário. O quórum para o impeachment de um ministro do STF é de dois terços da Casa, ou 54 senadores.
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