Ainda no papel, novo partido de Bolsonaro já almeja candidatura em Campo Grande

O recém anunciado Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro, ainda não saiu do papel, mas já se articula regionalmente e pode contar com candidato a prefeito em Campo Grande no ano que vem. Quem garante é o deputado federal Luiz Ovando, que está a frente da organização da sigla em Mato Grosso […]

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Reunião de apoiadores do novo partido de Bolsonaro (Divulgação)
Reunião de apoiadores do novo partido de Bolsonaro (Divulgação)

O recém anunciado Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro, ainda não saiu do papel, mas já se articula regionalmente e pode contar com candidato a prefeito em Campo Grande no ano que vem. Quem garante é o deputado federal Luiz Ovando, que está a frente da organização da sigla em Mato Grosso do Sul.

Ainda filiado ao PSL, Ovando garante que assim que criada a nova legenda bolsonarista ele irá migrar de partido. Por ora, o Aliança está em fase de coleta de assinaturas, que devem obedecer algumas regras para que todas elas tenham validade e a criação da sigla se efetive no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“No primeiro dia, sexta-feira (20), nós já tínhamos em Mato Grosso do Sul ultrapassado a metade da meta”, revela o parlamentar, que participou no sábado (21) de reunião com várias lideranças da Capital e interior do Estado. “Quanto mais, melhor”, disse.

Além disso, Ovando conta ainda que a meta final para o Estado é de 1.240 assinaturas – que devem ser de eleitores devidamente regulares e não filiados a nenhum outro partido. Os que estão no PSL ou outra legenda e querem participar da lista, devem se desfiliar para que a assinatura seja válida. Ela também não garante a filiação ao Aliança.

A meta para Mato Grosso do Sul equivale a 0,1% dos votos válidos na última eleição. “No início estivemos ao lado do presidente, e aqui sou praticamente o único deputado federal que esteve com ele [Bolsonaro] diretamente”, comenta Luiz Ovando.

Prefeitura de Campo Grande

Questionado sobre a possibilidade do Aliança ser criado antes das eleições de 2020 e lançar candidato para prefeito em Campo Grande, Ovando confirma a intenção. “Vamos tentar, conversar, discutir e conforme a manifestação do presidente nacional deve ser alguém escolhido. Provavelmente vai ter sim”, frisa.

Para ele, existem muitas pessoas com potencial eleitoral querendo ir para o Aliança pelo Brasil em Mato Grosso do Sul, mas tudo depende de análise e negociação consistente e precisa. Porém, por ora, o objetivo primário é habilitar o partido.

Regras

Segundo Ovando, é preciso pelo menos 490 mil assinaturas em pelo menos um terço dos estados, ou seja, nove deles. O prazo colocado pela organização em Brasília (DF) é o dia 7 de fevereiro, mas o prazo final no TSE é o dia 7 de março.

“É mais fácil procurar os cartórios notariais, que já tem ficha, assina e reconhece firma. Depois é só mandar por caixa postal. Está muito ágil”, conta o deputado, que está otimista sobre a abertura do Aliança ainda em 2020, que deve contar com um grande número de filiados que saíram do PSL.

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