Vereadores discutem moção de repúdio a filme com cenas de sexo entre homens
Após a polêmica que tomou as redes sociais nesta quarta-feira (3) pela transmissão do filme “Crime Barato” em uma escola estadual de Campo Grande, vereadores da Câmara discutem nesta quinta-feira (4) emitir uma moção de repúdio ao diretor da escola e professor que expôs os alunos às imagens. Alguns dos parlamentares discordam da moção. Outros, […]
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Após a polêmica que tomou as redes sociais nesta quarta-feira (3) pela transmissão do filme “Crime Barato” em uma escola estadual de Campo Grande, vereadores da Câmara discutem nesta quinta-feira (4) emitir uma moção de repúdio ao diretor da escola e professor que expôs os alunos às imagens.
Alguns dos parlamentares discordam da moção. Outros, como o vereador Junior Longo (PSB), autor da proposta, diz que a ideia de mostrar cenas de sexo entre homossexuais aos alunos de 14 anos, em média, expõe ‘crianças e adolescentes a conteúdos que não condizem com a moral e os bons costumes’.
Os vereadores decidem, ainda, se aprovam a moção. Um deles pediu a modificação do texto inicial proposto por Longo.
O caso
O filme é um longa-metragem produzido em Campo Grande, pelo cineasta Mhiguel Horta, com roteiro que conta a história das lutas LGBT+. Contudo, de acordo com um arquiteto e tio de aluno, de 59 anos, o problema apontado por muitos pais não é em si o tema exposto, mas sim o sexo explícito aos adolescentes.
A irmã de homem, que também participa da educação do sobrinho dele, disse que foi à escola conversar com a direção, que, segundo ele, afirmou que não assistiu ao filme antes de passar para os alunos, portanto desconhecia o conteúdo.
“Não há problema em tratar nas escolas temas como LGBT, as lutas deles, o problema foram as cenas de sexo”, pontua o tio, que defende que o adolescente irá conhecer o sexo naturalmente, mas a maneira que isso será exposto a ele compete à família.
Em nota, a Sed (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul) afirmou que abriu processo administrativo para apurar o ocorrido.
“A Secretaria de Estado de Educação abriu processo administrativo para apurar a ocorrência relata pela comunidade estudantil após exibição de um filme com temática sexual, ocorrida no dia 03 de outubro de 2018, na Escola Maria Constança de Barros Machado”.
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