‘Vaquinha’ de candidatos ao governo em MS representa apenas 0,14% das receitas de campanha

O financiamento coletivo, que foi permitido nessas eleições para arrecadação de fundo de campanha para os candidatos, arrecadou R$ 13.671, ou seja, apenas 0,14% do valor total de receitas dos seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, segundo declarado até esta quarta-feira (3), a quatro dias da votação. Juntos, os candidatos possuem declarados […]

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O financiamento coletivo, que foi permitido nessas eleições para arrecadação de fundo de campanha para os candidatos, arrecadou R$ 13.671, ou seja, apenas 0,14% do valor total de receitas dos seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, segundo declarado até esta quarta-feira (3), a quatro dias da votação.

Juntos, os candidatos possuem declarados R$ 9.538.873,16 em receitas, de acordo com a declaração parcial. Da vaquinha, o valor é o total declarado ao site do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) pelos candidatos Humberto Amaducci (PT), Juiz Odilon (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB). Há ainda uma campanha de financiamento coletivo de João Alfredo (Psol), que ainda não aparece na prestação de contas oficial.

Os candidatos Marcelo Bluma (PV) e Junior Mochi (MDB) não lançaram vaquinhas online. A maior arrecadação é de do candidato do PT, R$ 6.634, proveniente de 58 depósitos.

Odilon arrecadou R$ 4.953 e Reinaldo Azambuja (PSDB), R$ 1.064.

Receitas

A declaração parcial da prestação de contas dos candidatos revelou que Humberto Amaducci (PT) tem R$ 475.634,00 em receitas. João Alfredo (Psol), R$ 21.594,16. Juiz Odilon (PDT) tem arrecadação de R$ 1.556.581,00. Junior Mochi (MDB), R$ 4.830.000,00 e Reinaldo Azambuja (PSDB) R$2.360.064,00 até o momento.

A prestação de contas final deve ser feita até o trigésimo dia posterior às eleições, para todos os candidatos que não concorrerem ao segundo turno e para os partidos políticos, incluídas as contas dos respectivos comitês financeiros. Havendo segundo turno, as contas referentes aos dois turnos deverão ser prestadas até o trigésimo dia posterior a sua realização.

Após o prazo para a prestação de contas final, quem não o tiver feito será notificado, em até cinco dias, para prestá-la em até 72 horas, sob pena de ter as contas julgadas como não prestadas. Os candidatos, enquanto permanecerem omissos, mesmo após eleitos, não poderão ser diplomados.

O valor costuma aumentar. Em 2014, por exemplo, o candidato Reinaldo Azambuja havia declarado pouco mais de R$ 3 milhões na prestação de contas parcial. Ao final dos prazos, o valor era superior a R$ 20 milhões.

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