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Política

‘The Economist’ considera Bolsonaro “a última ameaça da América Latina”

A capa da edição desta quinta-feira (20) da revista Britânia ‘The Economist’, traz o candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) como destaque, afirmando ser desastrosa a possibilidade do Brasil ser governado pelo parlamentar. Visível logo na capa da revista, o principal artigo de publicação recebeu o título “Jair Bolsonaro, a última ameaça da América Latina”. […]
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‘The Economist’ considera Bolsonaro “a última ameaça da América Latina”A capa da edição desta quinta-feira (20) da revista Britânia ‘The Economist’, traz o candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) como destaque, afirmando ser desastrosa a possibilidade do Brasil ser governado pelo parlamentar. Visível logo na capa da revista, o principal artigo de publicação recebeu o título “Jair Bolsonaro, a última ameaça da América Latina”.

No principal artigo da edição, Bolsonaro é comparado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump que, segundo a revista, tem discurso semelhante ao do presidenciável brasileiro.

Segundo a publicação, Bolsonaro usou a crise econômica do país para endossar sua campanha. Além da recessão, o editor aponta o combate à corrupção e violência como foco bastante explorado pelo candidato, que se utiliza do conservadorismo para abordar o tema.

Economist comparou Bolsonaro com o ditador chileno Augusto Pinochet e disse ser perigosa essa adoração à ditadura. “Os brasileiros não devem se enganar. Bolsonaro tem uma admiração preocupante por ditaduras. A América Latina conheceu homens fortes de todo tipo e a maioria dessas experiências foi horrorosa”, afirmou no artigo.

Como alerta para a população brasileira, a revista lembra, ainda, que para ter apoio do Congresso, o próximo presidente precisa ter uma postura diferente da de Bolsonaro. Para os britânicos, o parlamentar terá dificuldade para conseguir apoio pós-eleições.

“Os brasileiros precisam perceber que a tarefa de consertar sua democracia e reformar sua economia não será rápida, nem fácil”, pontuou a respeito de apoio do parlamento e as dificuldades a serem enfrentadas pelo próximo presidente.

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