A deputada federal de Mato Grosso do Sul (DEM) participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, na tentativa de se chegar a uma proposta de consenso em relação ao tabelamento do frete entre setor produtivo e caminhoneiros autônomos

O tema é alvo de polêmica desde o fim da , cujo preço mínimo a ser cobrado pelo transporte de cargas foi uma das demandas para encerrar a greve ocorrida em maio.

O custo do frete rodoviário, estabelecido pelo Governo Federal, já teve duas tabelas divulgadas, mas o impasse segue diante da falta de acordo sobre os valores a serem praticados.

O encontro ocorreu na terça-feira (12) e foi promovido pela Comissão da Agricultura da Câmara. Estiveram presentes dirigentes de entidades ligadas ao — como a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra).

De acordo com o jornal O Globo, enquanto representantes do agronegócio falavam que a medida é inconstitucional e prejudica o setor, líderes dos caminhoneiros a defendiam e deixavam claro que não vão abrir mão do que foi negociado com o governo.

As entidades reiteraram que consideram estar buscando justiça, por considerarem o tabelamento inconstitucional. Também se queixaram de não terem sido chamados para serem ouvidos na negociação entre caminhoneiros e representantes do agronegócio.

Na intenção de se chegar a uma tabela de referência, a deputada Tereza Cristina tem defendido uma proposta que não venha em forma de lei, mas que seja estabelecimento um parâmetro viável que balize os valores.

“São muitas variáveis. Sabemos que o frete mínimo é um tiro no pé, mas não se pode fechar o diálogo”, afirma a deputada.

O encontro terminou sem definição e Tereza Cristina propôs que seja realizada uma reunião entre os segmentos envolvidos para discutir uma saída viável para valor do frete.