Sem Lula, Bolsonaro ganha entre ateus e Marina, entre neopentecostais

Se as eleições fossem hoje, com a participação de Lula (PT), o candidato petista seria o eleito de 43% dos católicos e 30% dos evangélicos. O petista faz mais sucesso entre evangélicos neopentecostais, 37% deles declaram voto no ex-presidente. Jair Bolsonaro (PSL) só ganha de Lula entre evangélicos de denominações alternativas, com 32% das intenções […]

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Se as eleições fossem hoje, com a participação de Lula (PT), o candidato petista seria o eleito de 43% dos católicos e 30% dos evangélicos. O petista faz mais sucesso entre evangélicos neopentecostais, 37% deles declaram voto no ex-presidente.

Jair Bolsonaro (PSL) só ganha de Lula entre evangélicos de denominações alternativas, com 32% das intenções de votos entre esse eleitorado, ante 21% das intenções de voto para Lula.

Marina Silva (REDE) tem 11% da preferência dos eleitores evangélicos totais; Cabo Daciolo (PATRI), que chama a atenção professando a fé em debates, chega a 1% entre o eleitorado evangélico total, ele também é o preferido de 1% dos eleitores de igrejas afro-brasileiras.

Num cenário sem Lula, Bolsonaro ganha entre eleitores ateus (26% das intenções de voto) e perde entre evangélicos neopentecostais (18% das intenções de voto), que preferem a candidata Marina Silva, ela conquista 23% destes eleitores.

Levando em conta a margem de erro, Ciro Gomes (PDT) empata com Marina entre espíritas (12% e 10% respectivamente). Fernando Haddad (PT), aparecendo como substituto de Lula, só tem preferência significante entre eleitores que professam religiões afro-brasileiras, ele chega a 15% de preferências deste público.

Em pesquisa espontânea, em que o eleitor fala em qual candidato deseja votar sem ser apresentado a uma lista prévia, Lula (PT) é o mais mencionado entre católicos (22%) e evangélicos neopentecostais (19%); Jair Bolsonaro (PSL) é o preferido de ateus (22%), de evangélicos tradicionais (24%) e evangélicos de outras denominações (23%)

Demais candidatos estão em terceiro lugar, empatados, levando-se em conta a margem de erro de dois pontos percentuais. Candidatos que não aparecem, não chegaram a 1% das menções espontâneas.

O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios. A margem de erro do levantamento, uma parceria da Folha de S.Paulo e da TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. Levantamento registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR 04023/2018.

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