Durante uma agenda pública nesta segunda-feira (11), o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (), atribuiu à proximidade da a culpa pelos resultados fracos do presidenciável tucano, (PSDB), nas últimas pesquisas de intenção de votos do Instituto Datafolha.

Na última pesquisa divulgada pelo Instituto neste domingo (10), Alckmin aparece com 6% das intenções de voto caso Lula (PT) participe do pleito. Mesmo sem um candidato petista, o tucano ficaria com 7% dos votos dos eleitores, atrás de Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Bolsonaro (PSL).

Para Azambuja, trata-se de desinteresse do eleitor nas eleições. “O que eu vejo hoje é um distanciamento do interesse do eleitor com as eleições. O eleitor está mais preocupado com o seu dia a dia, com a Copa do Mundo que está chegando, do que com as eleições”, afirmou.

“Quando você pergunta em quem você vai votar nas próximas eleições, entre 80% a 90% diz ‘não sei'. Esse ‘não sei' é justamente porque o eleitor não está preparado, ainda não está focado no pleito eleitoral”, acredita o governador.

O tucano contornou os dados da pesquisa, alegando que nas últimas quatro eleições, os desempenhos dos presidenciáveis do PSDB em Mato Grosso do Sul foram “muito positivos, mesmo iniciando com patamares extremamente pequenos”.

Reformas estruturais

O governador aproveitou também para alfinetar candidatos que estão “vendendo sonhos que não vão se materializar”, alegando que o próximo presidente terá de ter pulso firme para lidar com reformas estruturais necessárias à economia do Brasil.

Para Azambuja, quem ganhar a eleição vai ter que discutir “pautas impopulares”, como a reforma da previdência e a reforma política.

“O Estado brasileiro está muito inchado. Então vai ter que fazer diminuição do tamanho do Estado. Vai ter que discutir a reforma política. É um escárnio conviver com mais de 34 partidos, isso é um absurdo.Vai ter que discutir reforma da previdência”, declarou.