Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), acredita que a ocorrência de crimes bárbaros no Estado, como o aumento de decapitações e o assassinato do diretor de segurança da Assembleia Legislativa Ílson Figueiredo nesta segunda-feira (11), acontecem pelo ‘enraizamento’ do PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) em países vizinhos, como a Bolívia e o Paraguai.
“Muitos desses crimes têm a ver hoje com o tráfico de drogas, contrabando. E a gente precisa mais do que nunca ter uma força para contrapor isso, que é o fechamento da fronteira brasileira com a presença de tropas federais”, disse.
Para Reinaldo, o problema não está na segurança pública do Estado. “Se você olhar os indicadores de homicídio, homicídio doloso, homicídio culposo, roubo, furto, comparativo de 2017 e início de 2018, nós estamos sendo diminuição nos índices de criminalidade no Estado, em comparativo com o Brasil”.
Com a Polícia Civil que melhor elucida crimes no país, segundo Reinaldo, o importante é identificar os autores dos crimes e prendê-los como resposta. “Esse é o papel do Estado, o de por a polícia para investigar. Não só o [crime cometido contra]o chefe da segurança da Assembleia, mas como [contra] todo cidadão”.
Assassinato
O chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Campo Grande, o 1º sargento Ilson Martins Figueiredo, foi executado a tiros de fuzil na manhã desta segunda-feira (11), na Avenida Guaicurus, na Capital.
Ele estava conduzindo um Kia Sportage quando foi surpreendido e seu carro alvejado por diversos tiros de arma de grosso calibre, entre elas, um fuzil. Aproximadamente 18 cápsulas foram recolhidas pela perícia no local.
Depois de ser atingido, o veículo que ele dirigia bateu contra o muro de uma casa.
A porta do motorista tem várias marcas, como também a do passageiro. Não há informações se havia alguém com a vítima no momento do atentado.
De acordo com a 6º Companhia da Polícia Militar, um veículo Fiat Toro, foi incendiado nas imediações e teria ligação com o assassinato de Ilson.