Professor integrante da equipe de transição do governo processa acadêmicos

O professor de Direito Previdenciário da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Arthur Weintraub, que faz parte da equipe do governo de transição e discute a reforma da Previdência, processou dois estudantes que o chamaram de “mau caráter” e “fascista” nas redes sociais por colaborar com o presidente eleito Jair Bolsonaro. Conforme publicado pelo O […]

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O professor de Direito Previdenciário da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Arthur Weintraub, que faz parte da equipe do governo de transição e discute a reforma da Previdência, processou dois estudantes que o chamaram de “mau caráter” e “fascista” nas redes sociais por colaborar com o presidente eleito Jair Bolsonaro.

Conforme publicado pelo O Globo, Weintraub foi nomeado na última semana para integrar a equipe de transição do governo e passa a receber salário de R$ 13.036,74. Seu irmão, o economista Abraham Weintraub também participa da equipe que discute a previdência social.

Duas ações foram protocoladas pelo professor entre abril e maio deste ano. Uma delas pede indenização por danos morais no valor mínimo de R$ 5 mil. Outra, de caráter criminal, acusa os estudantes de injúria e difamação.

Desde que Bolsonaro apresentou Weintraub como um de seus colaboradores no final de 2017, críticas começaram a ser proferidas contra o professor. Aconteceram discussões pela Unifesp e o Centro Acadêmico de Economia da unidade de Osasco (SP) chegou a divulgar uma nota manifestando repúdio pelo apoio do professor ao então pré-candidato do PSL.

Os dois estudantes processados, Linna Rocha e Rodrigo de Freitas, fizeram comentários em que apoiaram o manifesto e criticaram o professor e o candidato.

Linna escreveu que Weintraub moveu um processo para disputar a herança do pai e afirmou: “Mau caráter por mau caráter, faz sentido apoiarem alguém tão repugnante”. Rodrigo deu declarações mais agressivas. Classificou o professor como “neofacista” e afirmou: “Acho que esse cara faltou apanhar na vida”.

(Com informações do jornal O Globo)

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