Pela repercussão negativa e por um pedido do prefeito Marquinhos Trad (PSD), os vereadores de devem barrar, na Câmara, a proposta que previa aumento de salários do Chefe do Executivo, secretários e alguns servidores do Fisco municipal.

A Mesa Diretora da Casa apresentou uma ‘subemenda modificativa’ ao projeto que alterava a Lei Orgânica do Município e incluía reajuste salarial do prefeito para 90,25% do subsídio de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). O novo texto é assinado por João Rocha (PSDB), presidente, por Carlão (PSB), 1º secretário.

O vereador João César Mattogrosso (PSDB), explicou que além da repercussão negativa da matéria, estudos feitos por técnicos do legislativo e do executivo mostraram que o aumento resultaria em um impacto financeiro no caixa da Prefeitura.

Já o líder do prefeito na Casa, vereador Chiquinho Telles (PSD), afirmou que a emenda que previa o aumento salarial seria apenas ‘alterada’.

A emenda a ser analisada ainda na sessão desta terça-feira (18) na Câmara da Capital, suprime os artigos que estabeleciam o limite do subsídio do prefeito, do vice-prefeito, dos secretários municipais, do procurador-geral e de agentes políticos titulares de entidades da administração municipal.

Se aprovado, o reajuste no salário do Chefe do Poder Executivo elevaria o vencimento dos atuais R$ 20,4 mil para mais de R$ 35 mil.