Partidos receberam R$ 1,3 bilhão para financiar campanha eleitoral
Do total de R$ 1,7 bilhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou pagar cerca de R$ 1,3 bilhão para 22 dos 35 partidos políticos que têm direito aos recursos. Segundo o tribunal, DEM, Avante, PRB, Pros, PSC, PT, PTC, MDB, Patri, PHS, PMN, Pode, PPS, PR, PRP, […]
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Do total de R$ 1,7 bilhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou pagar cerca de R$ 1,3 bilhão para 22 dos 35 partidos políticos que têm direito aos recursos. Segundo o tribunal, DEM, Avante, PRB, Pros, PSC, PT, PTC, MDB, Patri, PHS, PMN, Pode, PPS, PR, PRP, PRTB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PV e SD receberam a verba para financiar a campanha eleitoral.
Mais 12 legendas – PSTU, PDT, PMB, PP, PTB, Rede, PCB, PCdoB, DC, PCO, PPL e PSB – tiveram o processo aprovado, e o TSE deve emitir as ordens de pagamento nos próximos dias. O partido Novo ainda não indicou ao TSE os critérios de distribuição do fundo para receber sua quota.
O Novo já se declarou contra a aplicação de recursos públicos no financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais. “O Novo é mantido por seus filiados e doadores, não pelos impostos, pagos pelo cidadão”, diz o partido, que tem 19.026 filiados, segundo dados disponíveis no portal do TSE.
A legenda tem direito a R$ 980.691,10 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Conforme o TSE, se o Novo não requisitar sua parcela do fundo, o valor será devolvido ao Tesouro Nacional até o fim deste ano.
Para receber os recursos do fundo, os partidos têm de formalizar o pedido no TSE e mandar a ata da reunião do diretório nacional que definiu os parâmetros de distribuição da verba. Entre os critérios, obrigatoriamente está a destinação de 30% do total para o custeio das campanhas das candidatas de cada partido.
O FEFC foi criado no ano passado, como parte da reforma política aprovada pelo Congresso Nacional. Os recursos estão previstos no Orçamento Geral da União e são a principal fonte de custeio das campanhas eleitorais, após a proibição das doações de empresas.
Veja a quanto cada partido tem direito:
Partido | Valor |
MDB | R$ 230.974.290,08 |
PT | R$ 212.244.045,51 |
PSDB | R$ 185.868.511,77 |
PP | R$ 131.026.927,86 |
PSB | R$ 118.783.048,51 |
PR | R$ 113.165.144,99 |
PSD | R$ 112.013.278,78 |
DEM | R$ 87.503.080,78 |
PRB | R$ 66.983.248,93 |
PTB | R$ 62.260.585,97 |
PDT | R$ 61.475.696,42 |
SD | R$ 40.127.359,42 |
Pode | R$ 36.112.917,34 |
PSC | R$ 35.913.889,78 |
PCdoB | R$ 30.544.605,53 |
PPS | R$ 29.203.202,71 |
PV | R$ 24.640.976,04 |
PSOL | R$ 21.430.444,90 |
PROS | R$ 26.124.350,14 |
PHS | R$ 18.064.589,71 |
Avante | R$ 12.438.144,67 |
Rede | R$ 10.662.556,58 |
Patri | R$ 9.936.929,10 |
PSL | R$ 9.203.060,51 |
PTC | R$ 6.334.282,12 |
PRP | R$ 5.471.690,91 |
DC | R$ 4.140.243,38 |
PMN | R$ 3.883.339,54 |
PRTB | R$ 3.794.842,38 |
PSTU | R$ 980.691,10 |
PPL | R$ 980.691,10 |
PCB | R$ 980.691,10 |
PCO | R$ 980.691,10 |
PMB | R$ 980.691,10 |
Novo | R$ 980.691,10 |
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