A pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) ao governo do Estado, anunciada na manhã do domingo (29), agitou os bastidores políticos em Mato Grosso do Sul. Todavia, o anúncio da substituta de André Puccinelli nas eleições de 2018 não deve mudar os rumos da Convenção do PRB (Partido Republicano Brasileiro) em Mato Grosso do Sul.
Marcada para o próximo dia 2 de agosto, o encontro definirá a coligação na qual a legenda deverá se inserir. Para o senador Pedro Chaves, no entanto, a inclinação com o PSDB, de Reinaldo Azambuja, tem mais chances de ser confirmada.
“Simone é uma senadora competente, atuante e credenciada para ser governadora. Mas, não creio que isso deva mudar nossos rumos. É claro que isso poderá ser discutido até a nossa convenção, na próxima sexta-feira. Mas, dado o alinhamento do PRB com o PSDB desde 2014, é provável continuemos com o Reinaldo”, considera.
Chaves também destaca que a pré-candidatura de Simone, substituindo o correligionário e ex-governador André Puccinelli, de quem ela já foi vice, não deve influenciar mudanças bruscas no cenário político do Estado.
“Simone é, sem dúvidas, um nome muito forte. Mas são perfis muito semelhantes [a senadora e André Puccinelli]. Não creio que deva haver uma mudança significativa”, conclui.
Dança das cadeiras
Integrante do Centrão, bloco partidário que também reúne DEM, SD, PP e PR, o PRB anunciou na última sexta-feira apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) nas eleições presidenciais deste ano. E apesar do partido ter deixado os diretórios estaduais livres para coligações, em Mato Grosso do Sul o apoio ao PSDB deve se repetir.
A dança das cadeiras em busca dos apoios e aliados nas eleições estaduais chegam ao fim no dia 5, último dia para realização de convenções partidárias, conforme o calendário eleitoral determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) . No entanto, os maiores rivais em Mato Grosso do Sul, MDB e PSDB, realizam a convenção no dia 4, quando o mistério deve chegar ao fim.
