Operação Computadores de Lama faz buscas no Alphaville, TCE-MS e no prédio de advogado
A sexta fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Computadores de Lama, deflagrada nesta terça-feira (27) em Campo Grande, Dourados, Jaraguari e Paranhos faz buscas na Capital no TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul), no Alphaville e no prédio onde mora um advogado. No Tribunal, funcionários informaram que as buscas são feitas […]
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A sexta fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Computadores de Lama, deflagrada nesta terça-feira (27) em Campo Grande, Dourados, Jaraguari e Paranhos faz buscas na Capital no TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul), no Alphaville e no prédio onde mora um advogado.
No Tribunal, funcionários informaram que as buscas são feitas no gabinete de um dos conselheiros, mas que o mandado seria contra um assessor, Félix Nunes da Cunha.
O advogado Wilson Tavares esteve no Tribunal e informou que acompanhava a operação enquanto representante da OAB MS (Ordem dos Advogados do Brasil). “Estamos aqui apenas para resguardar as prerrogativas do advogado”, disse.
O prédio alvo de buscas é o Renoir, que fica na rua Jimtoku Minei, quase esquina com a Rua Paulo Coelho Machado. No local, segundo vizinhos, mora um advogado que seria sócio de André Puccinelli Júnior.
Nesta fase, as investigações foram baseadas nas remessas clandestinas de valores para o exterior feitas por proprietários de empresas de informática investigadas nas fases anteriores da operação.
São cumpridos 29 mandados, sendo quatro de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias dos investigados e empresas investigadas.
Ao todo, 100 policiais federais, 17 servidores da CGU e 33 servidores da Receita Federal participam da operação.
Em todas as fases da operação Lama Asfáltica, 57 pessoas foram denunciadas, entre elas o ex-governador do Estado André Puccinelli, que está preso desde julho deste ano em uma das fases deflagradas pela Polícia Federal.
Os prejuízos causados, somando-se todas as seis fases da Operação consideradas as fraudes, valores concedidos irregularmente como benefícios fiscais e as propinas pagas a integrantes da Organização Criminosa passam dos R$ 432 milhões.
(Colaboraram Mariana Rodrigues, Marcos Ermínio, Wendy Tonhati e Maisse Cunha)
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