Nem ‘noivo’ do PSDB, tampouco ‘encaminhado’ com o MDB. O DEM, legenda cortejada em Mato Grosso do Sul, ainda não definiu seu futuro nas eleições de outubro, mas uma reunião esta semana pode apontar os rumos do partido.
Após o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato à reeleição, dizer que seu partido estava ‘noivo’ do DEM, e da declaração de André Puccinelli (MDB), ex-governador que também tentará voltar ao Parque dos Poderes, afirmar que já teria acordo ‘encaminhado’, o presidente regional do Democratas, Murilo Zauith, revelou que há ‘muito tempo’ não conversa com ambos.
“Nós estamos esperando. Vamos fazer hoje a noite ou amanhã cedo, com os quatro deputados (os federais Mandetta e Tereza Cristina e os estaduais Barbosinha e Zé Teixeira) para encaminhar (aliança)”, revelou Zauith, ex-prefeito de Dourados, ao Jornal Midiamax, no começo da manhã desta terça-feira (26).
Murilo frisa que a prioridade do partido é a reeleição de Mandetta e Tereza Cristina, para a Câmara dos Deputados, e de Barbosinha e Zé Teixeira para a Assembleia Legislativa.
Para tanto, o partido ainda analisa onde terá mais espaço, e melhores condições, para trabalhar a campanha para reeleger os parlamentares. Se na chapa encabeçada por Reinaldo, ou na coligação de Puccinelli.
Outro ponto que será levado em consideração, de acordo com o presidente regional do DEM, é sua própria campanha majoritária. Se optar por PSDB ou MDB, Murilo disputará uma vaga ao Senado, mas o Democratas pode, ainda, lançar candidatura própria ao governo do Estado.
