A proposta do Governo Estadual de reduzir a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do , reinvindicação dos caminhoneiros em greve desde a última segunda-feira (21), deve ser apreciada pelos deputados estaduais em regime de urgência e votada até mesmo no feriado de Corpus Christi, caso seja necessário.

O deputado Junior Mochi (MDB), garantiu já haver um consenso entre os parlamentares para que a medida votada, assim que o Governo Estadual enviar o projeto à Casa de Leis, o que deve ocorrer quando os caminhoneiros voltares às atividades. A condição foi imposta pelo governador Reinaldo Azambuja para pôr fim à greve.

“Já existe um acordo com as lideranças para que o projeto seja analisado e se for preciso, vamos convocar os parlamentares para sessão extraordinária no feriado, já que há consenso entre os deputados”, disse o presidente da Assembleia Legislativa de Mao Grosso do Sul.

Outra condição imposta pelo Governo Estadual foi que o desconto na tributação do combustível chegue até o consumidor. Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), diferentemente da negociação de 2015, não haverá prazo para a redução do imposto chegar ao fim.

“Esperamos que a reinvindicação seja atendida e reestabelecido o direito de ir e vir, apesar de haver outros atores na manifestação”, disse Azambuja, que estimou prejuízos de R$ 170 milhões aos cofres estaduais, decorrentes da greve.

Em Mato Grosso do Sul, as exportações também foram afetadas, haja vista que 80% do açúcar, 95% da celulose e 50% da carne, são enviados a outros países. O setor produtivo também sofreu os impactos da paralisação. A Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) estimou prejuízos diários de R$ 100 milhões.