Marun diz que Temer ‘é vítima de mais um capítulo de perseguição’

‘A própria falta de cautela’

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‘A própria falta de cautela’

Após reunião ministerial, no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer decidiu ir para São Paulo cumprir uma agenda particular. Antes, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quinta-feira (12) que Temer é vítima de “mais um capítulo de perseguição”. “A própria falta de cautela, a agressividade de alguns setores ao se referirem ao presidente, sem que prova alguma exista a corroborar as afirmações que fazem, no meu entender, eu vejo essa questão como mais um capítulo desta perseguição que se faz ao governo”, completou Marun.Marun diz que Temer ‘é vítima de mais um capítulo de perseguição’

Marun se referiu à reportagem informando que a filha do presidente a psicóloga Maristela Temer teria recebido pagamento suspeito da mulher do coronel João Baptista Lima Filho, investigado pela Polícia Federal (PF).

O coronel chegou a ser preso pela PF no último dia 29 de março no âmbito da Operação Skala – que investiga suposto favorecimento à empresa Rodrimar S/A por meio do Decreto dos Portos em maio de 2017. Lima é apontado como intermediário no pagamento de propinas das empresas beneficiadas. Ele foi solto em 1º de abril, após ser interrogado. O juiz Marcos Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, negou ontem (11) um pedido de prisão preventiva contra o coronel.

“Nós temos que parar de ter essa visão de que o que fala o delator é a absoluta verdade. Tem delator falando tanta coisa que muita gente que parece boa estaria comprometida se tudo o que o delator falar for verdade”, declarou Marun após a reunião ministerial.

Impeachment

Marun afirmou que desistiu de entrar com um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, Barroso “tem desrespeitado a Constituição e deixado com que suas preferências políticos partidárias se revelem nas suas decisões”.

 

No mês passado, Marun disse que apresentaria um pedido de impeachment, na primeira sessão conjunta do Congresso. “Desisti [de apresentar o pedido] porque daria a impressão de que seria uma ação de governo. Não gostaria que isso acontecesse. Então estou reavaliando e não devo fazê-lo, pelo menos por enquanto.”

 

 

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