Eleitores do candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), fizeram uma manifestação nos Altos da avenida Afonso Pena, na tarde deste sábado (29). O ato foi marcado após a mobilização de mulheres contrárias a Bolsonaro, que organizaram atos intitulados #ELENÃO, em todo o Brasil. Na Capital, a manifestação em prol do presidenciável foi puxada pela candidata ao Senado, Soraya Thronicke, do mesmo partido que Bolsonaro.
A concentração dos manifestantes começou por volta das 15 horas. A candidata convocou os participantes para rezar o Pai Nosso. “Vamos rezar um Pai Nosso pelo nosso capitão [Bolsonaro], que reacendeu a esperança do povo brasileiro e que fez a união do povo verde amarelo”, disse Soraya.
Os manifestantes já programaram outro ato para o domingo (30). Durante o percurso, eles entoaram as frases: “Eu vim de graça, fora petistas, não somos comunista e fora corrupção”.
Os participantes, de jovens a idoso, explicaram os motivos de votarem em Bolsonaro. O pecuarista Nelson Hoste, 70 anos, foi um deles. “Sou anticomunista e contra ladrão”, disse.
A agente de turismo Maria Amélia Arruda disse acreditar em Bolsonaro e contou que fez o cadastramento biométrico só para poder votar no candidato. “Acredito no Brasil e acredito no Bolsonaro. Ele está com sede de mudar o país, mas, sozinho não consegue. Ele vai fazer muita coisa boa. Já tinha desistido de eleição e fui fazer a biometria porque tenho esperança de mudança. Meu partido é o Brasil”, afirmou.
O estudante de engenharia ambiental da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) João Pedro Rodrigues disse admirar a honestidade, a sinceridade, o plano econômico de governo de Bolsonaro e a firmeza contra corrupção “vai acabar com a bandidagem”, disse o rapaz.
O estudante também defendeu as ideias do candidato. Para João Pedro, a castração química e penas longas são a solução para acabar com o crime de estupro. Para a saúde, ele citou a fala do candidato que, em entrevista, disse que vai mandar as grávidas ao dentista no pré-natal para evitar cáries e, por consequência, os partos prematuros, além de defender a privatização do SUS (Sistema Único de Saúde).
