O clima de suspense sobre o futuro do DEM em Mato Grosso do Sul parece próximo do fim. Nesta sexta-feira (6), o , ex-presidente regional da sigla, sinalizou que o partido deve mesmo estar no palanque do pré-candidato do MDB ao governo estadual, André Puccinelli.

“Há uma tendência dos deputados federais, por conta da chapa e da coligação, de ter um espaço muito bom na chapa do André”, revelou Mandetta.

O parlamentar classifou como ‘extremamente congestionada’, a chapa a ser encabeçada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que tentará a reeleição no pleito de outubro, mas que poderá ter apoio da bancada estadual democrata, com a presença já certa do deputado Zé Teixeira, e a provável presença de Barbosinha.

“Nós estamos dando tempo para que eles (Teixeira e Barbosinha) apresentam qual é a viabilidade do porquê ir com o Reinaldo. Isso do ponto de vista político, do ponto de vista de programa de governo aí fica mais complicado”, disparou o deputado, pré-candidato à reeleição.

Mandetta criticou um dos principais programas da gestão Azambuja, a Caravana da Saúde. Na opinião do parlamentar, não houve uma política eficaz que garantisse a estruturação da atenção básica na saúde sul-mato-grossense desde janeiro de 2015. Para ele, Reinaldo apostou ‘numa política de eventos’.

Candidaturas

O deputado federal revelou ainda que é provável que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retire sua candidatura ao Planalto, e pontuou que a legenda mantém próximas tratativas com três presidenciáveis, Ciro Gomes (PDT), Álvaro Dias (PODE) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Apesar das conversas com Gomes no plano nacional, em Mato Grosso do Sul PDT e DEM, frisou Mandetta, nunca chegaram a conversar, e o deputado frisa que agora já não acredita em candidaturas democratas para presidência da República e governo estadual.

A expectativa do parlamentar é que definir o futuro do DEM até a próxima quarta-feira (11), para chegar até a data da convenção estadual do MDB com eventual aliança já consumada.