Idosa se confunde, anula voto, filho invade seção de votação e PM intervém

Uma confusão envolvendo uma senhora de 88 anos e seu filho na Escola Joaquim Murtinho, no Centro de Campo Grande, atrasou em quase meia hora a votação na seção eleitoral 47. Segundo a Polícia Militar, a senhora teria acabado se confundindo com a ordem de votação para governador e presidente e anulado os votos. Inconformada, […]

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Adolescente foi apreendido na porta da escola (Foto: Marcos Ermínio
Adolescente foi apreendido na porta da escola (Foto: Marcos Ermínio

Uma confusão envolvendo uma senhora de 88 anos e seu filho na Escola Joaquim Murtinho, no Centro de Campo Grande, atrasou em quase meia hora a votação na seção eleitoral 47.

Segundo a Polícia Militar, a senhora teria acabado se confundindo com a ordem de votação para governador e presidente e anulado os votos. Inconformada, ela ficou ao lado da urna e não saiu porque queria votar nos seus candidatos. O caso aconteceu por volta das 8h40.

Segundo o filho da eleitora, ela não se equivocou e realmente desconfia que tenha tido o voto anulado. “Minha filha aos 88 anos nem precisaria estar votando, mas ela foi e confirmou que votou certo. É um negócio que chateia, porque estão falando da minha mãe”, lamenta.

Segundo a fiscal Neusa de Oliveira, de 65 anos, que estava no local no momento do incidente, o rapaz invadiu a seção eleitoral para tentar resolver a situação do voto da mãe, o que não é permitido pela lei eleitoral.

Informado de que não poderia votar pela mãe, uma vez que seu voto já havia sido computado, mas, segundo a fiscal, ele teria tentado empurrar algumas pessoas e começou a confusão. Por telefone, o filho entrou em contato com o Jornal Midiamax e admitiu que ficou alterado por ver a mãe sendo questionada, mas negou que tenha tentado empurrar alguém.

Uma das mesárias começou a gritar e chamou a Polícia Militar. Dois policiais foram até o local, conversaram com ele e o retiraram da seção de votação. A confusão demorou cerca de 25 minutos. Enquanto isso, ninguém pode votar.

Os PMs orientaram o rapaz, que levantou suspeitas sobre possível fraude na urna. O fiscal do TRE explicou a ele sobre a confusão, mas mesmo assim ele ficou do lado de fora esperando mais pessoas votarem para se certificar de que não havia fraude. O rapaz só foi embora depois de se convencer que não tinha problema na urna e de que a mãe tinha se equivocado. (Editado às 16h03 para acréscimo de informações)

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