Hamas critica decisão de Bolsonaro de mudar embaixada brasileira para Jerusalem

Os grupos palestinos Fatah, que controle a Cisjordânia, e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, estão se unindo, apesar dos conflitos internos entre eles, para criticar a decisão de Jair Bolsonaro (PSL), de mudar a embaixada brasileira de para Tel Aviv para Jerusalém. Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, publicou em uma rede social o pedido […]

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Os grupos palestinos Fatah, que controle a Cisjordânia, e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, estão se unindo, apesar dos conflitos internos entre eles, para criticar a decisão de Jair Bolsonaro (PSL), de mudar a embaixada brasileira de para Tel Aviv para Jerusalém.

Hamas critica decisão de Bolsonaro de mudar embaixada brasileira para Jerusalem
Porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri (Foto: Site Parstoday)

Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, publicou em uma rede social o pedido para que o presidente eleito volte atrás da decisão e não a leve adiante. “Rejeitamos a decisão do presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, de mover a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e pedimos que ele abandone sua decisão”, pontuou.

O Hamas é classificado como grupo radical e considerado terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel.

À agência de notícias AFP, Hanane Achraoui, uma das principais lideranças do Fatah, afirmou que a ideia de Jair Bolsonaro “trata-se de uma medida provocadora, que é ilegal diante do direito internacional e que não faz nada mais que desestabilizar a região”.

Decisão

Ainda durante sua campanha eleitoral, Jair Bolsonaro disse que, se eleito, iria retirar a Embaixada da Palestina do Brasil. Em uma entrevista, o presidente eleito havia afirmado que não reconheceria a Palestina como Estado.  “A Palestina primeiro precisa ser um Estado para ter direito a uma embaixada”, disse.

Agora, depois de eleito, Bolsonaro confirmou o posicionamento e garantiu a retirada da embaixada brasileira de Tel Aviv. Em sua conta o Twitter o presidente eleito justificou sua decisão, dizendo que “Israel é um Estado soberano e nós o respeitamos”.

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