Governo de MS libera R$ 4 milhões para municípios atingidos por tempestades

Outros nove municípios podem ter situação decretada

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sobrevoou na manhã desta quinta-feira (22) as regiões mais afetadas pelos alagamentos em Mato Grosso do Sul e afirmou que vai declarar situação de emergência nos municípios atingidos. A medida visa tentar sensibilizar o governo federal sobre a situação das cidades, a fim de facilitar o repasse de recursos para a recuperação de estradas.

Com as chuvas de janeiro, 21 cidades haviam decretaram a situação de emergência municipal, mas o número pode aumentar para 30, de acordo com o coordenador da Defesa Civil coronel Isaías Bittencourt, com a inundação da região do Pantanal nos últimos dias. O levantamento ainda é realizado junto com os prefeitos, a fim do governo decretar a situação de emergência estadual para que, depois, seja reconhecida pelo governo federal.

Em coletiva após o sobrevoo, o governador afirmou que serão repassados, de imediato, R$ 4 milhões para as cidades mais afetadas, sendo R$ 500 mil para Aquidauana e R$ 200 mil para Anastácio.

“É uma ajuda para custos emergenciais, como compra de colchões e cobertores, em transferência direta do Fundo da Saúde para os fundos municipais”, explicou. Somente após baixar o nível dos rios é que será possível fazer o levantamento dos estragos das pontes e estradas.

“A preocupação do governo agora é garantir apoio às famílias e depois fazer a reconstrução. Fiquei impressionado com o volume de água que subiu para a cidade em menos de deis horas de chuva. É uma situação atípica. Uma grande cheia assim só tinha acontecido em 1990”, declarou Reinaldo.

Abrigos

Azambuja visita os três abrigos em Aquidauana onde estão alojadas 153 pessoas de 50 famílias. São três abrigos onde as pessoas dividem o espaço com o que conseguiram salvar do alagamento, como móveis e até mesmo animais de estimação.

No local, são servidas refeições, água, colchões e cobertores até que o nível dos rios baixe para que as pessoas possam voltar para as casas.