Falta de diálogo com Odilon dificulta aliança da esquerda, diz Zeca

Prisão de Lula uniu militância 

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Prisão de Lula uniu militância 

Diante dos últimos acontecimentos que envolveram a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cresceu a pressão do PT, principalmente via militância, por uma candidatura única no campo dos partidos de esquerda no cenário nacional. Em Mato Grosso do Sul, porém, o panorama é bastante diferente.

Questionado sobre essa possibilidade, o presidente regional do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Zeca do PT, foi enfático ao rejeitar uma eventual união local.

“Aqui não porque temos o PDT com uma candidatura muito conservadora, um homem que não tem capacidade de diálogo político nenhum, é um despreparado para a política. Então não dá para fazer aliança com ele”, disparou em entrevista ao Jornal Midiamax nesta segunda-feira (9).

O dirigente petista faz referência a Odilon de Oliveira, pré-candidato ao governo do Estado pelo PDT, que se aposentou ano passado do cargo de juiz federal e entrou no mundo da política.

Outro partido de esquerda que deve ganhar projeção para o pleito de outubro é o PSB, que tem como presidente regional o deputado federal Elizeu Dionizio, que entrou recentemente na sigla após deixa o PSDB durante a janela partidária.

“Tem [possibilidade de aliança], mas acho que o PSB está indo para outro caminho”, avalia Zeca. O Partido Socialista Brasileiro não possui postulante ao comando do Parque dos Poderes e acena apoio ao pré-candidato André Puccinelli (MDB).

O ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci é aposta do PT para voltar a encabeçar o Executivo estadual.

Em âmbito nacional, os comandos de PT, PSOL, PC do B, PDT e PC do B voltam a se reunir esta semana para tentar fechar um manifesto público em defesa de três eixos fundamentais —a favor de eleições livres e da soberania nacional e contra a violência da extrema direita. PDT e PSB têm se negado, porém, a endossar que “eleição sem Lula é fraude”. De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo.

PC do B e PSOL, no entanto insistem que a união dos partidos é, ao menos por ora, apenas em defesa de Lula e da democracia.

(Foto: Agência Câmara)

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