Estado e Capital vão qualificar índios para construir 80 casas em aldeia
A comunidade indígena da aldeia urbana Água Bonita, localizada na região norte da Capital, será a responsável pela construção de 80 moradias populares, que custará cerca de R$ 1,3 milhão com recursos da Prefeitura de Campo Grande e governo estadual. No fim da tarde de ontem, terça-feira (3), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o […]
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A comunidade indígena da aldeia urbana Água Bonita, localizada na região norte da Capital, será a responsável pela construção de 80 moradias populares, que custará cerca de R$ 1,3 milhão com recursos da Prefeitura de Campo Grande e governo estadual.
No fim da tarde de ontem, terça-feira (3), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) assinaram convênio que vai garantir a construção das unidades habitacionais, serviço que deverá durar 12 meses.
“Para nós hoje o momento é de tranquilidade, a comunidade está satisfeita. Para nós é uma conquista grande, principalmente na geração de renda”, disse o professor Sander Barbosa, uma das lideranças da aldeia. Segundo ele, hoje cerca de 140 famílias de índios vivem no local em barracos de lona e em condições precárias.
O governo estadual garantiu aporte deR$ 670 mil, com recursos da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), já a Prefeitura deverá investir outros R$ 650 mil, com a qualificação, na construção civil, a 50 indígenas moradores da aldeia, com salário e auxílio alimentação, ao longo de um ano.
“Campo Grande é uma das capitais com a maior população indígena do país. Juntamos esforços para que pudéssemos construir com várias mãos algo que pudesse ser exemplo nacional. A contrapartida do governo municipal é com a qualificação onde, como já acontece no Bom Retiro, 50 moradores serão qualificados recebendo salário, equipamentos de proteção e auxílio alimentação durante 12 meses, oportunizando a eles uma profissão”, afirmou Marquinhos.
Os cursos de cursos de qualificação oferecidos aos indígneas serão os de pedreiro, auxiliar de pedreiro, auxiliar de azulejista, auxiliar de carpinteiro, auxiliar de eletricista, pintor e encanador, com instrutores e orientadores do arco ocupacional da construção civil.
De acordo com a diretora da Agehab, Maria do Carmos Avesani, a intenção da parceria é garantir a construção de 135 unidades habitacionais na aldeia.
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