Desafio “Digite 432% no Google” vira febre e irrita apoiadores de Bolsonaro

O desafio “Digite 432% no Google” virou febre nas redes sociais nesta segunda-feira (01), depois que internautas começaram a instigar apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência, a conhecerem o aumento patrimonial do presidenciável e seus filho, também políticos. A frase se refere ao aumento de 432% que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho […]

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O desafio “Digite 432% no Google” virou febre nas redes sociais nesta segunda-feira (01), depois que internautas começaram a instigar apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência, a conhecerem o aumento patrimonial do presidenciável e seus filho, também políticos.

A frase se refere ao aumento de 432% que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho de Jair, obteve desde 2014. Além dele, o próprio candidato à Presidência aumentou em 168% seu patrimônio desde 2006 e Flávio Bolsonaro em 55% desde 2010.

Ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a família declarou e justificou o acúmulo de bens desde suas candidaturas, demonstrando elevação patrimonial considerável nos últimos anos.

A surpresa maior foi por conta do patrimônio do deputado Eduardo Bolsonaro, que ao se eleger pela primeira vez em 2014, havia declarado R$ 205 mil em bens (veja aqui). Já neste ano, concorrendo a reeleição, declarou aumento significativo de bens em R$ 1.395 milhão (veja aqui).

A campanha tomou grande proporção nas redes e inclusive outros partidos políticos e têm aderido a frase.

Os apoiadores da família Bolsonaro também se manifestaram nas redes desde a viralização da frase, argumentando ser um jogo político para “sujar” a imagem do candidato e seus filhos, candidatos à reeleição como deputados.

Outro lado

Após a polêmica chamando atenção para seu aumento patrimonial, o deputado Eduardo Bolsonaro divulgou um vídeo onde afirma se tratar de uma informação “mentirosa”.

No vídeo, Eduardo confirma o crescimento financeiro, mas atribui isto ao salário como deputado, maior que o recebido anterior à vida política. “Claro que minha evolução patrimonial foi grande porque o meu salário depois que eu fui eleito aumentou muito”, disse.

Ainda em explicação, o deputado indica seu apartamento como demonstra como razão pelo “salto” patrimonial. Segundo ele, o dito apartamento foi financiado pela Caixa Econômica Federal e o prazo para a quitação é de 40 anos.

“Isso tudo deve-se basicamente à compra de um apartamento, um apartamento que eu financiei 80% na Caixa Econômica Federal, como a maioria dos brasileiros fazem”, pontuou.

Ao final, Eduardo agradece as críticas que vem recebendo, mas pede que “parem, porque já está ficando feio”. O candidato ainda aproveitou o momento para fazer críticas aos partidos e militantes que defendem o MST, como o candidato à Presidência Guilherme Boulos (Psol), que sempre lembra das invasões e defende a doação de imóveis abandonados àqueles que não possuem moradia.

Apontou também políticos que “utilizam laranjas” para não precisarem declarar seus reais patrimônios, entre outras alfinetadas.

“De repente se eu tivesse invadido o apartamento dos outros, com certeza eu estaria aí tendo a simpatia dos senhores”, concluiu.

Assista o vídeo:

 

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