Deputados federais eleitos por MS têm de nenhum bem declarado a até R$ 5 milhões
Os deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul nessas eleições declararam ter de nenhum bem a até pouco mais de R$ 5 milhões à Justiça Eleitoral. Entre os políticos tradicionais, há quem tenha declarado ter ficado até mais pobre após as eleições passadas. Segundo levantamento feito pelo Jornal Midiamax com base nos dados declarados […]
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Os deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul nessas eleições declararam ter de nenhum bem a até pouco mais de R$ 5 milhões à Justiça Eleitoral. Entre os políticos tradicionais, há quem tenha declarado ter ficado até mais pobre após as eleições passadas.
Segundo levantamento feito pelo Jornal Midiamax com base nos dados declarados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o momento, juntos os oito deputados que ocuparão cadeiras em Brasília a partir de 1º de janeiro de 2019 somam pouco mais de R$ 10,4 milhões.
A mais rica declarante é também a mais pobre eleita no pleito anterior, segundo a declaração à Justiça. A deputada federal Tereza Cristina (DEM) havia declarado em 2014 R$ 10,3 mil. Neste ano, seus bens somam mais de R$ 5,1 milhões.
Isso porque Tereza tornou-se herdeira de fazendas e empresa da família, segundo a declaração, constando agora quotas sobre propriedades e negócios.
Rose Modesto (PSDB) foi um dos casos que apresentaram decréscimo em bens. Antes declarando R$ 413 mil, nas eleições de 2016, quando concorreu ao cargo de prefeita de Campo Grande, a tucana apresentou R$ 283 mil neste ano em bens. Entre eles, um apartamento localizado em área nobre da cidade.
Fábio Trad (PSD) declarou R$ 1,6 milhão neste ano entre contas, aplicações, terrenos, casas no valor de R$ 220 mil e R$ 230 mil e um veículo de R$ 55,5 mil. Em 2014, Fábio concorreu ao mesmo cargo e declarou R$ 1.011.914,88. À época, ele tinha dois terrenos no Dahma e dois automóveis, sendo um Renault Clio e um Hyunday Tucson.
Beto Pereira (PSDB) declarou neste ano R$2.743.666,37 em bens, incluindo três veículos, terrenos, contas e quotas de capital social da empresa Agropecuária Cachoeirão LTDA e a Fazenda Cachoeirão, em Terenos.
Eleito deputado estadual em 2014, o deputado declarou R$1.429.708,56, sendo terrenos, contas no banco, dinheiro em espécie e 34% em quotas de uma empresa de comunicação visual.
Luiz Ovando (PSL) eleito pela primeira vez neste pleito, mas candidato há mais de 20 anos, declarou nas eleições de 2016, quando concorreu ao cargo de vereador, R$ 531.264,33, incluindo dinheiro depositado em conta, uma casa e terrenos.
Neste ano, foram R$ 489.262,25, incluindo os mesmos bens e uma diferença para menos em dinheiro.
O deputado Loester Carlos Gomes de Souza, o Tio Trutis (PSL), declarou não ter nenhum bem e também nunca concorreu às eleições.
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