Deputados aprovam projeto com perda do poder familiar em caso de feminicídio
Crimes como homicídio, feminicídio ou lesão corporal
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Crimes como homicídio, feminicídio ou lesão corporal
Em uma noite de votações conduzidas pela bancada feminina, o plenário aprovou o Projeto de Lei (PL) 7.874/17, que estabelece a perda do poder familiar (do pai ou da mãe) em caso de feminicídio, de lesões gravíssimas e abuso sexual contra filhos. O primeiro projeto aprovado aumentou a pena para estupro coletivo e tipificou o crime de importunação sexual.
O texto sobre o feminicídio estabelece que perderá o poder familiar aquele que praticar, contra o outro titular desse mesmo poder, crimes como homicídio, feminicídio ou lesão corporal grave ou seguida de morte, nos casos de crime doloso e que envolverem violência doméstica familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. O PL também prevê a perda do poder familiar àquele que cometer estupro ou outro crime contra a dignidade sexual.
Para a relatora do texto, deputada professora Dorinha Rezende (DEM-TO), muitas vezes a lei tem se mostrado insuficiente para impedir a manutenção do poder familiar por aqueles que cometem “atos bastante lesivos, repugnantes ou mesmo atrocidades contra criança ou adolescente sobre os quais exercia tal poder”.
O PL prevê que a condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, cometido contra o outro titular do mesmo poder familiar, o próprio filho ou a filha.
Comitê de Defesa da Mulher
O plenário também aprovou a criação do Comitê de Defesa da Mulher contra Assédio Moral ou Sexual, no âmbito da Câmara dos Deputados.
De acordo com a resolução aprovada, o comitê terá a função de analisar e encaminhar às instâncias competentes denúncias de assédio moral ou sexual feitas por servidoras efetivas, comissionadas, terceirizadas, estagiárias, deputadas e outras mulheres visitantes da Casa. Para o encaminhamento, a denúncia deverá ter fundamento. A matéria foi promulgada em seguida.
Segundo a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ), a resolução é uma forma de inibir o assédio sofrido no ambiente de trabalho.
“É uma proposta de institucionalização da política de prevenção e repressão de assédio moral ou sexual, práticas essas inaceitáveis por violarem direitos fundamentais das mulheres, tais como a dignidade da pessoa humana, a isonomia, a proteção à intimidade, a valorização social do trabalho, entre outros”, afirmou.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com Natal batendo à porta, ceias prontas podem ser solução na correria de fim de ano em Campo Grande
Padarias, restaurantes e até supermercados vendem ceias prontas. Entre as opções, estão a ceia na caixa e a lowcarb
Jorge e Mateus excluem MS da turnê de despedida e dupla poderá sair de cena sem se apresentar no Estado
Dupla Jorge e Mateus divulgou lista de shows da última turnê antes da pausa na carreira e MS ficou de fora, para a decepção dos fãs
Com venda de quadrinhos, jogos e troca de figurinhas, evento reúne público geek em Campo Grande
Super-Feira da Banca Modular é especial de Natal, com opções para fãs de cultura nerd
Ong indígena afirma que morte de rezador em MS foi por intolerância religiosa
Crime aconteceu na Aldeia Pirakuá, em Bela Vista na quinta-feira (12)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.