Cotado para Senado, Riedel considera prévias “instrumento democrático”

Secretários na disputa devem deixar cargo em abril

Com a possibilidade de ter apenas um postulante do partido a se candidatar ao Senado, o PSDB tem até o momento três nomes para fazer a seleção. Entre os pretendentes, está Educardo Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica de Reinaldo Azambuja.

Riedel afirma que está à disposição do partido e, sobre a possibilidade de realização de prévias para escolha do candidato ao Senado, considera esta forma como um “instrumento democrático”. No entanto, deixa qualquer decisão nesse sentido com a liderança partidária, inclusive o próprio governador Reinaldo.

Com prévias ou sem prévias, se o ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) quiser seguir na disputa até agosto, quando o partido tem que apresentar os candidatos oficialmente à Justiça eleitoral, tem que abdicar de seu cargo até 7 de abril, prazo para que deixem os cargos secretários de Estado que queiram concorrer a um cargo diferente daquele que já ocupam nas eleições.

Outro postulante tucano ao Senado é o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, que anunciou nas redes sociais que o governador o declarou pré-candidato ao Senado.

Eduardo Riedel vê a ação do colega como algo positivo, pois demonstra que o PSDB tem um quadro “positivo” para o debate. “De qualquer maneira a conversa está sendo franca”.

O terceiro nome na disputa é o deputado federal Geraldo Resende, que já cobrou mais transparência e coragem na definição do candidato do partido, caso a segunda vaga fique com um aliado para as eleições.