Com o plano inicial de transferir o ensino superior a pasta de Ciência e Tecnologia – comandada pelo astronauta Marcos Pontes, o presidente eleito Jair Bolsonaro deu novo recuo e deve deixar o ensino superior subordinado ao MEC (Ministério da Educação).
“A princípio vai ser mantido no Ministério da Educação mesmo”, limitou-se a dizer após chegar para uma reunião com o presidente do TST (Tribunal Superior Eleitoral), João Batista Brito Pereira.
A retirada do ensino superior do MEC esvaziaria o orçamento da pasta, além de representar uma quebra no sistema educacional. Segundo informa o relatório do Tesouro Nacional, os gastos primários em educação representaram cerca de 64% em 2017.
Bolsonaro e sua equipe já indicaram que não pretendem ampliar o orçamento da educação.