Após o registro da suposta agressão, noticiada em , ao vereador Cido Medeiros (DEM), começou a circular na maior cidade do interior do Estado, boatos de que o mandante do ataque ao democrata teria sido o deputado federal (PSDB). O tucano rebate e revela que acionou até a Polícia Federal para investigar o caso.

Resende e Medeiros são candidatos a deputado federal, e o vereador, que esteve na delegacia em Dourados na noite de ontem, terça-feira (2), para registrar a agressão, contou que fazia propaganda política em uma bicicleta com aparelhagem se som, no Jardim das Oliveiras, periferia de Dourados, quando teria sido abordado por dois homens, que o agrediram e quebraram seu material.

“A candidatura dele está posta para tirar voto meu em Dourados, assim como outras candidaturas, com esse propósito. Logicamente que tenho maior interesse, que haja apuração rigorosa e rápida. Toda acusação que vier em minha direção será tratada de forma judicial e dura. De forma a preservar minha imagem e o respeito ao eleitor de Mato Grosso do Sul”, afirmou Geraldo Resende à reportagem do Jornal Midiamax.

O vereador Cido Medeiros também foi procurado para comentar o caso, mas não foi encontrado até a publicação da matéria. Em sua página no Facebook, havia, até a manhã desta quarta-feira (3), imagens de um print onde, supostamente, Geraldo teria ordenado a agressão.

Para o deputado, o conteúdo dos prints é “de um primarismo que mostra pouca capacidade intelectual de quem quer criar essas acusações”.

“Me parece mais uma ção, uma agressão fake, na medida em que ninguém vai se preocupar com o candidato Cido Medeiros. Ele não tem nenhuma penetrabilidade no eleitorado de Dourados, e o pouco que tem, está levando a esse extremo. Talvez orientado por alguém, ou pelo laboratório da maldade, tentando criar esse tipo de factoide, de modo que não tenha uma votação tão pífia como está anunciada”, disparou Resende.

O tucano afirmou que no horário registrado nos prints estava em campanha e em deslocamento entre as cidades de Vicentina e Fátima do Sul, portanto, sem sinal de celular.

Também em seu perfil nas redes sociais, Cido Medeiros gravou um vídeo tranquilizando amigos e familiares, e não levantou nenhuma suspeita sobre quem teria ordenado o ataque a ele.

“Se atribuírem a mim a agressão vou processar por calúnia, injúria e pela gravidade das acusações”, finalizou Geraldo Resende.