O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou nesta terça-feira (12) que ações conjuntas do governo com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) devem ser capazes de reduzir a infiltração do crime organizado .
A declaração de Azambuja foi feita nesta manhã, em que o Gaeco deflagrou a “Operação Paiol”, que mira integrantes do PCC, facção criminosa com atuação no Estado.
“Nós sabemos que tem uma teia grande de fixação dessas organizações criminosas, principalmente na fronteira”, disse o governador. “É uma operação conjunta que vai com certeza desmantelar o poderio desses grupos que são ligados ao crime organizado”.
Azambuja citou, como exemplo de parcerias de sucesso, a “Operação Oiketicus”, em que houve contribuição da Corregedoria da Polícia Militar, e que resultou na prisão de 21 policiais militares acusados de integrar a ‘máfia dos cigarreiros’.
“Se você ver aquela ação do Gaeco e Corregedoria da Polícia, na qual nós identificamos a conduta de alguns policiais, está sendo feita uma investigação muito grande dentro da própria estrutura da Polícia Militar e da Polícia Civil”, disse.
Assassinato de segurança da Assembleia
Questionado se haveria relação entre o crime organizado a morte do sargento da Polícia Militar, Ilson Martins Figueiredo, Reinaldo afirmou apenas que o assunto está sendo investigado.
“Não dá pra dizer que isso tem alguma relação, porque existe uma investigação”, disse Azambuja. Segundo o governador, o caso está sendo investigado por um grupo especial da Polícia Civil, e os motivos do crime devem ser revelados “em breve”.
Ilson foi assassinado com tiros de fuzil AK-47, na manhã desta segunda-feira (11), na Avenida Guaicurus. Depois de ser atingido, ele perdeu o controle e atingiu um muro, que caiu sobre o carro, morrendo na hora. Ele era chefe de segurança da Assembleia Legislativa.