Com o início do mês que compreende a data base para dos servidores do município, a prefeitura de negocia com as categorias o aumento. A alíquota, no entanto, ainda não foi definida, mas a prefeitura já cogita utilizar o reajuste dado ao funcionalismo estadual, 3,04%, como referência para o município.

Titular da Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento), Pedro Pedrossian Neto falou sobre o assunto na manhã desta quarta-feira (2), durante audiência pública que discutiu a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O secretário afirmou que o índice que será utilizado para cálculo do aumento ainda não foi definido, no entanto, disse que o valor concedido aos servidores estaduais será usado como referência para o reajuste municipal. “Nós ainda não temos a alíquota”.

A negociação mais adiantada até agora é a dos professores, que iniciou no mês passado. A primeira proposta encaminhada pela prefeitura em meados de abril e foi rejeitada. O município propôs aumento de 6,81% parcelado em cinco vezes, até o mês de dezembro. A categoria afirmou que aceitaria o escalonamento, no entanto, em no máximo duas vezes.

Pedrossian também afirmou que caso as negociações não se encerrem neste mês, podem continuar nos próximos, e que a prefeitura se compromete em pagar o aumento retroativo.

Caso o mesmo índice dado ao funcionalismo estadual fosse concedido aos servidores da prefeitura, o município prevê que o impacto mensal na folha seria de R$ 3,6 milhões.

“Não podemos dar um reajuste tão grande”, disse o secretário, sem detalhar o índice. Outras questões estão sendo discutidas pelo município, entre elas volta do adicional de insalubridade para algumas categorias e pagamento do piso nacional de 40h para professores que cumprem 20h. Com isso, a prefeitura prevê que Campo Grande seja a cidade que melhor paga professores do nível fundamental no Brasil.