CPI ainda não ouviu ninguém e continua analisando documentos.

Mais conhecida como , a Comissão Parlamentar de Inquérito das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul recebeu documentos do grupo J&F, dono da JBS, uma hora antes de encerrar o prazo para a entrega. O prazo já havia sido estendido a pedido da empresa.

Os documentos entregues pelo advogado José Vanderlei são referentes aos Tares, que são termos de acordo que a empresa assina com o governo para receber incentivos fiscais. Os novos documentos serão confrontados com os que já foram fornecidos pelo governo estadual.

Presidente da comissão, (PR) reafirmou que os deputados vão visitar as oito unidades da empresa, após a análise documental. A respeito da convocação do secretário estadual de Fazenda, Marcio Monteiro, o deputado (PT) afirmou que irá refazer o pedido, provavelmente, na sessão da próxima semana.

O pedido anterior foi rejeitado porque o objeto descrito no documento extrapolava os limites da comissão, no entendimento da maioria dos deputados.

A CPI foi instituída na Assembleia Legislativa diante da denúncia de executivos da JBS de que a empresa pagava propina ao governo de Mato Grosso do Sul em troca de incentivos fiscais. Notas fiscais frias eram usadas para justificar a saída do dinheiro, segundo os delatores.