‘Ser candidato é tarefa de militante’, diz Suél do PSTU
Ele afirmou que partido irá participar das eleições para governo de MS
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Ele afirmou que partido irá participar das eleições para governo de MS
O PSTU participará das eleições de 2018 em Mato Grosso do Sul. A garantia é do militante Suél Ferranti, que já foi candidato mais de 10 vezes, inclusive a prefeito de Campo Grande, senador e vice-governador.
De acordo com Suél, o PSTU decidiu em convenção que poderá participar de uma Frente Classista, com PCB e talvez PSOL, ou lançar chapa pura ao governo do Estado.
A intenção é apresentar uma opção diferente aos eleitores. “Recentemente vimos o recolhimento [prisão] do [André] Puccinelli. As coisas estão mudando. Esse modelo que está aí é corrupto por si só. Agora, que a população está entendendo isso que eu venho dizendo há anos”, disse.
Visto como um Dom Quixote de Mato Grosso do Sul, Suél Ferranti afirmou que um dos reflexos dessas mudanças é o crescimento do PSTU. “O nosso crescimento não é geométrico, é aritmético, mas estamos crescendo”.
Sobre ser candidato a governador, eke afirmou não ter essa intenção, mas que deve concorrer a outro cargo. “Ser candidato é tarefa de militante”. Em 2018, serão eleitos por Mato Grosso do Sul governador, dois senadores, oitos deputados federais e 24 deputados estaduais.
Apesar do tempo que tem dedicado à política, Suél é conhecido por ter um patrimônio modesto. Servidor público federal, em 2014 declarou ter um carro popular de 2004, no valor de R$ 26.106,00, um bicicleta Caloi de 1979, um Corcel II, de 1985, e R$ 1.255,52 na poupança, além de outros bens de pequeno valor. Naquela eleição, em que disputou a prefeitura da Capital, gastou apenas R$1.104,69 no pleito.
“Como pode alguém gastar horrores na eleição para ganhar um salário que não vai cobrir esses gastos? A lógica do capitalismo não permite isso. É sinal de que aquele cidadão vai se envolver em coisa errada”, disse.
Na lista de possíveis pré-candidatos a governador de Mato Grosso do Sul no que vem estão: Reinaldo Azambuja (PSDB), André Puccinelli (PMDB), Waldeli dos Santos Rosa (PMDB), Odilon Oliveira (PDT) e Cláudio Sertão (Podemos).
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