Sem ministro, Azambuja se reúne com secretário da Casa Civil para discutir ICMS do gás

Padilha não irá ao encontro por “motivo de força maior” 

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Padilha não irá ao encontro por “motivo de força maior” 

Por “motivo de força maior”, conforme informado pela assessoria de comunicação, o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB) não vai cumprir agenda marcada para a tarde desta terça-feira (21) com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). No lugar de Padilha, as autoridades sul-mato-grossenses serão recebidas pelo secretário executivo da pasta, Daniel Sigelmann.

A principal pauta do encontro é a perda de arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) com a queda da importação, pela Petrobras, do gás boliviano, que entra no Brasil por Mato Grosso do Sul.

Além de membros da bancada federal, composta por oito deputados federais e três senadores, a assessoria do Governo revelou que acompanham Reinaldo na viagem à Capital Federal os secretários da Fazenda, Marcio Monteiro (PSDB) e Jaime Verruck.

A queda nesta arrecadação tem sido o maior problema enfrentado no Estado, segundo o próprio chefe do Executivo estadual. Azambuja chegou a dizer que foi “sacanagem” da Petrobrás pelo fato de ter deixado de importar o gás boliviano sem ao menos avisar, o que derrubou drasticamente a quantia importada do produto.

Segundo o governador, a redução drástica do ICMS do gás boliviano – a importação representou 18% da arrecadação do Estado, em 2014, e caiu para 4%, em 2017 – motivou, entre outros fatores financeiros e administrativos, a implantação das medidas de contenção de gastos por meio de projeto de reestruturação do governo enviado à Assembleia Legislativa nessa segunda-feira.

Na segunda-feira o secretário de Governo Eduardo Ridel informou que a negociação salarial com os servidores estaduais em abril também depende da melhora da arrecadação do ICMS do gás. 

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