Secretários recebem sindicatos e confirmam cortes no funcionalismo

Reforma previdenciária também esteve na pauta

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Reforma previdenciária também esteve na pauta

O Governo do Estado prometeu iniciar em abril as conversações sobre reajuste dos servidores com representantes de diversas categorias, um mês antes da data-base do funcionalismo público. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (13) por representantes da gestão Reinaldo Azambuja (PSDB) a lideranças sindicais.

Com a presença dos secretários de governo e gestão estratégica, Eduardo Riedel, e de administração e desburocratização, Carlos Alberto Assis, ambos do PSDB, o governo atendeu uma solicitação da Feserp (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado de MS) para discussão das reformas administrativas e previdenciária, anunciadas por Azambuja.

“Vamos ter que cortar, mas não vamos extinguir nenhuma função ou serviço”, disse aos sindicalistas Eduardo Riedel, que confirmou que o governo enviará nesta semana o projeto de reforma administrativa à Assembleia Legislativa, que prevê redução de secretarias, demissões e limite de teto de gastos.

Durante o encontro, Riedel afirmou que o Estado convive com necessidade de adequação de receitas, já que houve queda na arrecadação, e citou a diminuição das entradas oriundas do ICMS do Gás, que representam 20% do total recolhido com o tributo em Mato Grosso do Sul e que em 2015 registraram queda de R$ 720 milhões.

Ponto

Assis falou aos sindicalistas sobre o investimento do governo na instalação de relógios de ponto, que, segundo ele, devem gerar uma economia mensal de R$ 6 milhões ao governo. “Qualquer empresa séria controla o horário de trabalho dos colaboradores. No serviço público não pode ser diferente”, emendou o secretário adjunto da SAD, Édio de Souza Viégas, que também participou do encontro.

Segundo Viégas, a gestão Azambuja quer diálogo com as categorias e assumiu compromisso de manter pagamento de salários em dia. Além disso, o governo também vai atender pedido de desenvolvimento de carreiras baseadas no desempenho, a correção de distorções salariais e o cumprimento da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

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