São 42 deputados federais de 13 partidos que Fachin autorizou investigação
Todos em âmbito da Operação Lava Jato
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Todos em âmbito da Operação Lava Jato
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e mais 41 deputados de 13 partidos estão entre os políticos que serão investigados por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Todos foram citados nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato.
Com 11 deputados alvos de inquérito, o PT é a sigla com maior número de parlamentares a serem investigados. Em seguida, com cinco, estão o DEM e o PP, o PMDB e PSDB, com quatro e o PR, com três.
O PSD, o PSB e o PRB têm dois deputados cada na lista de investigados. Já o PPS, SD, PCdoB e PTB têm um parlamentar na lista.
Com a abertura da investigação, os processos devem seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) para que sejam cumpridas as primeiras diligências contra os citados. Ao longo da investigação, podem ser solicitadas quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.
Investigados
No PT, serão investigados, os ex-presidentes da Casa, Marco Maia (RS) e Arlindo Chinaglia (SP), além de Carlos Zarattini (SP), Nelson Pellegrino (BA), Maria do Rosário (RS), Vicentinho (SP), Vander Loubet (MS), Zeca Dirceu (PR), Zeca do PT (MS), Vicente Cândido (SP) Décio Lima (SC).
Além do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (RJ), no DEM serão investigados os deputados José Carlos Aleluia (BA), Felipe Maia (RN), Rodrigo Garcia (SP), e o ex-relator do projeto de iniciativa popular das Dez Medidas Contra Corrupção Onyx Lorenzoni (RS).
No PP foram autorizadas abertura de investigação contra os deputados Mario Negromonte Junior Jr (BA), Paulo Henrique Lustosa (CE), Cacá Leão (BA), Júlio Lopes (RJ) e Dimas Fabiano Toledo (MG).
No PMDB serão investigados os deputados Lúcio Vieira Lima (BA), irmão do ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República Geddel Vieira Lima, Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Paulo (RJ) e Daniel Vilela (GO).
Já no PSDB, são alvo das investigações o deputado Jutahy Junior (BA), Yeda Crusius (RS), João Paulo Papa (SP) e Betinho Gomes (PE).
No PR, além do ex-presidente da legenda, Alfredo Nascimento (AM), são alvo de investigação João Carlos Bacelar (BA) e Milton Monti (SP). No PSD serão investigados Fábio Faria (RN) e Antonio Brito (BA).
Já no PSB, serão investigados José Reinaldo (MA) e Heráclito Fortes (PI). No PRB, Celso Russomano e Beto Mansur, ambos de São Paulo.
Também serão investigados os deputados Paulo Pereira da Silva (SD), Daniel Almeida (PCdoB-B), Paes Landin (PTB-PI) e Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.
Outro lado
Lamentando a divulgação de inquéritos sem que os citados “tivessem conhecimento do que são acusados”, a bancada do PT na Câmara divulgou uma nota em que diz que todos os parlamentares da legenda provarão sua “inocência no processo”. “É uma ação que criminaliza a política no país e um sistema que até recentemente permitia o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Delação não é prova, não servindo, portanto, para a condenação antecipada de qualquer pessoa citada nas investigações”, disse a sigla por meio de nota.
O PSDB também se manifestou. O líder do partido na Câmara dos Deputados, Ricardo Trípoli (SP), disse que a bancada confia na Justiça e nas instituições e defendeu transparência na divulgação dos processos. “O fim do sigilo das investigações permitirá que os citados exerçam plenamente o direito de defesa e que a verdade, enfim, prevaleça. É fundamental, todavia, que o trabalho das instituições não paralise o país. Há uma agenda de reformas pendente no Congresso e elas são cruciais para a reativação da economia e a geração de emprego”, disse o parlamentar, também em nota.
O líder do PMDB na Casa, o deputado Baleia Rossi (SP), também defendeu o levantamento dos sigilos por parte do Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, a publicidade é “importante para o conhecimento público e o julgamento com direito à ampla defesa”.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o processo “vai comprovar que são falsas as citações dos delatores”. “Os inquéritos serão arquivados. Eu confio na Justiça e vou continuar confiando sempre. O Ministério Público e a Justiça vão fazer o seu trabalho de forma competente, cabe ao Congresso cumprir seu papel institucional de legislar. Há separação dos Poderes”, disse Maia.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
Últimas Notícias
Lula permanece com dreno na cabeça, mas está “lúcido, orientado e conversando”, diz boletim médico
Lula continua em tratamento intensivo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
Plano vaza e polícia impede fuga em massa planejada pelo PCC em penitenciária paraguaia
Policiais e agentes militares entraram na Penitenciária Regional de Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, conseguiram impedir uma fuga em massa na manhã desta quarta-feira (11). O plano foi arquitetado por faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital). Com base em investigações, uma inspeção feita com o apoio da Polícia…
VÍDEO: Segundo acidente em menos de uma semana, caminhão derruba postes e árvores na Rachid Neder
Motorista bateu também em carro de autoescola e disse ter perdido freio
Volume de serviços em MS cresce em outubro, mas acumula queda de 6% no ano
Vale lembrar que o setor de serviços é o que mais emprega em Mato Grosso do Sul.
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.