Reinaldo revela que Monteiro já deixou PSDB e faz mistério sobre substituto

Secretário não deve participar de posse da direção do diretório regional

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Secretário não deve participar de posse da direção do diretório regional

Durante agenda pública na manhã desta quinta-feira (9), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que seu indicado para assumir uma das vagas de conselheiro abertas no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), já se desfiliou do ninho tucano.

Segundo o governador, Marcio Monteiro, que além de comandar a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), é também deputado federal licenciado e presidente regional do PSDB, já pediu sua desfiliação.Reinaldo revela que Monteiro já deixou PSDB e faz mistério sobre substituto

“Uma das exigências (para tomar posse no TCE) é não ter mais vínculo com o partido, depois que ele se tornar efetivamente (conselheiro) ele não pode mais participar de atividades políticas”, explicou Azambuja.

Com aprovação, em regime de urgência, do nome de Monteiro na sessão de hoje na Assembleia Legislativa, a indicação do agora ex-tucano é iminente, todavia, Reinaldo não revelou que irá substituí-lo na Sefaz. Atualmente, o cargo de adjunto é ocupado pelo fiscal de renda Guaraci Fontana.

Monteiro não deve nem participar da convenção regional do PSDB, marcada para o próximo sábado (11), quando tomará posse como novo presidente do partido em Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Beto Pereira.

Apoio Nacional

Reinaldo também falou que os tucanos de MS fecharam apoio ao governador de Goiás, Marconi Perillo para assumir a presidência do diretório nacional, que ainda não definiu um substituto efetivo para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que enfrenta diversas acusações de corrupção no âmbito da operação Lava Jato.

“Acho que como o partido está vivendo um momento de muita divisão e muito conflito, o Marconi tem um espirito conciliador, que vai buscar a unificação e unidade do partido”, frisou Reinaldo.

Segundo o governador, o partido cometeria um equívoco se deixasse a base de apoio do presidente Michel Temer antes da aprovação de alguns projetos, como a reforma da previdência, que estão na pauta do Congresso Nacional. “O PSDB não pode fugir de suas origens de apoiar reformas estruturantes”, finalizou. 

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