Governador destacou experiência de gestão do novo diretor
Pela primeira vez desde a Operação Antivírus, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no último dia 29 de agosto, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) falou à imprensa sobre o ocorrido, que culminou com a exoneração da cúpula do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), e prometeu autonomia à direção do órgão.
As investigações que apuraram a suposta existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, por meio de contratos entre empresas de TI (Tecnologia da Informação) e o governo estadual, levaram à prisão do agora ex-diretor do Detran, Gerson Claro (PSB), que foi substituído pelo ex-prefeito de Nova Andradina, Roberto Hashioka (PSDB).
“Ele (Hashiola) vai ter autonomia, como teve o ex-presidente (Claro) e está olhando quadro de pessoas de carreira. Ele não deixa de ser político, até porque foi prefeito, mas é técnico, porque todo mundo sabe da experiência de gestão quando comandou a Prefeitura de Nova Andradina e a Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos)”, declarou Azambuja.
De acordo com o governador não houve demora na substituição de Gerson Claro, que foi preso no dia 29 de agosto e pediu exoneração dois dias depois, já era necessário um tempo, uma vez que as investigações da Antivírus vão continuar e, frisou Reinaldo, os denunciados ainda oferecerão suas defesas.
“Tenho muita confiança nesse desafio de fazer o órgão mais econômico, como era o trabalho que já vinha sendo feito com o registro de documento com menor valor do país”, disse o governador, fazendo referência[LM1] ao contrato que foi alvo dos agentes do Gaeco, entre governo e a empresa Pirâmide Central Informática, que hoje é desenvolvido pela Master Case Digital Business.
