Rádios AM de MS migrarão para FM ainda esse ano, garante ministro

Ministro esteve na Capital para anunciar satélite 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ministro esteve na Capital para anunciar satélite 

Em visita a Campo Grande nesta quarta-feira (19), o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que a migração das rádios com frequência AM para FM deve ocorrer ainda este ano em Mato Grosso do Sul. O ministro esteve na Capital para anunciar lançamento de satélite que promete dobrar a velocidade da banda larga no país.

Durante o evento, Kassab foi questionado sobre a morosidade da transição das faixas AM no Estado, tendo em vista que recentemente houve anúncio de migração de 400 rádios em outros estados do país.

“Houve migração em rádios dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em Mato Grosso do Sul será em breve, ainda este ano”, disse o ministro que não definiu data para o fim da faixa AM no Estado, mas prometeu voltar a Campo Grande para anunciar a mudança.

Kassab também foi questionado sobre possível contradição em investir no lançamento de satélite – sem data prevista – e cortar investimentos do programa Ciência Sem Fronteiras, que oferece bolsas a estudantes brasileiros que queiram fazer graduação ou pós-graduação no exterior.

“A minha alçada é ciência e tecnologia, mas a pasta de educação tem orçamento expressivo. Não foi cortado nada da saúde e educação. O programa perdeu o foco, mas em nenhum momento deixamos de reconhecer sua importância”, afirmou o ministro. 

SATÉLITE

Para receber o sinal, a Capital terá que instalar uma antena que, segundo o ministro, “não é tão cara”. O satélite terá um custo de R$ 2,8 bilhões e durabilidade de 18 anos. “Era para ter sido lançado neste mês na Guiana Francesa, mas começou uma greve no governo e suspenderam. Em breve será lançado”, explicou Kassab.

Além de cobrir todo o país com banda de alta capacidade, o equipamento vai permitir o uso militar na proteção do mar territorial, da Amazônia e de toda a faixa de fronteira com os dez países sul-americanos vizinhos do Brasil.

Com o aumento, os sistemas de saúde e educação poderão ser interligados, melhorando os serviços para a população, segundo o ministro, que ressaltou que o projeto só foi possível com o “governo Temer”. Menos de 50% do satélite está pago, R$ 1 bilhão.

Conteúdos relacionados