PMDB vai esperar reforma política para discutir eleição 2018 em MS
Sigla está fora do Executivo desde 2012
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Sigla está fora do Executivo desde 2012
Faltando praticamente um ano para as convenções partidárias, autorizadas pela Justiça Eleitoral entre os dias 20 de julho e 5 de agosto de 2018, os partidos de Mato Grosso do Sul ainda não demonstram movimentação. O PMDB, que nas duas últimas eleições acabou em papel secundário por desentendimentos e atraso nas decisões, vai esperar a volta do recesso em Brasília para iniciar conversação.
Conforme o presidente regional da sigla, deputado estadual Junior Mochi, a primeira reunião com foco em 2018 está prevista para agosto, mas a cúpula quer esperar andamento da reforma política no Congresso. “Precisamos saber se realmente vai haver o fim das coligações, o voto por distrito, se o financiamento vai ser público. Essas questões serão determinantes para definir a condução do processo eleitoral do ano que vem”, disse.
O dirigente não acredita que a espera vá atrasar os planos do partido para o próximo pleito. “Estamos a mais de um ano (das eleições), temos tempo de sobra. Enquanto não houver definição, fica difícil fazer reunião na dúvida”. O líder da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa, Eduardo Rocha, acredita que, na prática, as conversas só vão começar depois de outubro.
O senador Waldemir Moka (PMDB) também avalia que não há risco de o partido ser ameaçado pela ausência de discussão. “O cenário é diferente com essa coisa toda acontecendo, crise econômica. Acho que vamos conversar daqui pro final do ano”.
2012
No pleito municipal de 2012, quando Nelsinho Trad terminava seu segundo mandato na Prefeitura da Capital, o PMDB lançou o então deputado federal Edson Giroto, hoje do PR. Ele chegou a ir para o segundo turno, mas foi derrotado por Alcides Bernal (PP).
2014
Na última eleição para o Governo do Estado o PMDB foi representado por Nelsinho, hoje do PTB. À época houve desconforto interno porque o então peemedebista chegou a ameaçar sair da sigla caso não fosse o nome para concorrer à sucessão do então governador André Puccinelli (PMDB). Por fim, ele acabou disputando o governo, mas ficou em terceiro lugar nas urnas, atrás de Delcídio do Amaral (sem partido) e Reinaldo Azambuja (PSDB).
2016
Longe do Executivo Municipal desde 2012, a cúpula peemedebista não teve candidato próprio para Prefeitura da Capital em 2016, pela primeira vez na história de Mato Grosso do Sul. Após esperar por decisão de Puccinelli sobre concorrer ao cargo, que rejeitou a hipótese a pedido da família, a sigla decidiu por trabalhar somente com coligação para vereador e deixou os postulantes à Câmara Municipal livres para escolher quem apoiar.
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