PMDB sonda Marun para ser ministro na Secretaria de Governo de Temer

Sondagem foi feita pelo líder do partido na Câmara

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Sondagem foi feita pelo líder do partido na Câmara

As mudanças do presidente Michel Temer (PMDB) em seu primeiro escalão, podem incluir o um deputado federal Carlos Marun (PMDB) comando de um ministério, em substituição a um tucano.

Marun confirma que recebeu uma ligação do líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), questionando se aceitaria a indicação para substituir Antônio Imbassahy (PSDB-BA), à frente da Secretaria de Governo.PMDB sonda Marun para ser ministro na Secretaria de Governo de Temer

Apesar de pontuar que não houve convite para se tornar ministro, o deputado por Mato Grosso do Sul revela que aceitaria discutir tal possibilidade com o presidente Michel Temer, o que poderia alterar os planos para 2018.

“Acredito que se vier assumir o ministério terei que ficar à disposição do presidente”, afirmou o peemedebista ao Jornal Midiamax.

O Jornal Folha de São Paulo deu como certa a saída de Imbassahy da Secretaria de governo, posto que o colocava como articular político da gestão Temer. A medida diminui, também, a participação e influência tucana nas decisões do governo.

“O PSDB continua em algumas pastas, o Imbassahy talvez possa ser aproveitado no governo, o presidente tem muita estima por ele”, revelou Marun, ressaltando que, por ora, o assunto ainda ‘é muito prematuro’.

A possível troca de um tucano por um peemedebista na Secretaria de Governo, acredita Marun, serviria para fortalecer a base de Temer no Congresso Nacional. E apesar de trabalhar ainda com uma ‘possibilidade’ (de ser tornar ministro), o deputado frisa que a saída de Imbassahy “significaria uma adequação ao número de deputados (do PSDB) que apoia o governo.”.

Outra mudança no 1º escalão também visa fortalecer a base de Temer no parlamento. Apontando como nome para substituir Bruno Araújo (PSDB-PE) à frente do Ministério das Cidades, o goiano Alexandre Baldy deixou o Podemos e deve migrar para o PP, um dos principais partidos da base aliada de Temer no Congresso, e que reivindica mais espaço no governo. 

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