Peemedebistas se calam sobre ação da PF contra Puccinelli nesta manhã

Moka e Mochi não quiseram comentar

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Moka e Mochi não quiseram comentar

Os peemedebistas de Mato Grosso do Sul não quiseram comentar nesta manhã de quinta (11), o fato de a Polícia Federal ter levado o ex-governador André Puccinelli, considerado líder maior do PMDB no Estado, para prestar depoimento nas primeiras horas do dia.

A reportagem conseguiu falar com o presidente da Assembleia Legislativa e do partido regionalmente, deputado estadual Junior Mochi e com o líder da bancada federal, senador Waldemir Moka.

“Acabei de começar a ver as notícias. Prefiro não me pronunciar por enquanto. Vou me informar primeiramente”, disse Mochi.

Moka foi na mesma linha. “Não tenho informações ainda sobre o que de fato ocorreu, então não quero falar sobre isso”.

A reportagem tentou contato com o deputado federal Carlos Marun, mas não atendeu as ligações.

A PF cumpre, desde as 6h, ordens judiciais de busca, apreensão e prisão em diversos endereços de Campo Grande. Um dos mandados cumprido é no apartamento de André Puccinelli (PMDB), ex-governador do Estado, e seria motivado, supostamente por crime de lavagem de dinheiro. Informações preliminares são de que a Justiça Federal teria negado a prisão de Puccinelli, mas teria mandado colocar no ex-governador uma tornozeleira eletrônica.

No prédio do filho do ex-governador já estiveram três equipes da PF. Duas já deixaram o prédio com documentos. Uma ainda permanecesse. O filho do ex-governador deve ser conduzido coercitivamente para prestar depoimento

Também estariam implicados na investigação que levou à operação desta quinta-feira o ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Cance, Mauro Cavalli, ex-chefe de licitação da Secretaria de Meio Ambiente, em Campo Grande, ainda quando André Puccinelli era prefeito da cidade, entre 1997 e 2004, além do empresário Mirched Jafar Júnior, proprietário da Gráfica Alvorada.